A polícia italiana apreendeu na manhã desta segunda-feira (15) em uma cidade no Norte da Itália uma grande quantidade de armas, munições, explosivos e materiais e equipamentos nazistas, além de um míssil do Exército do Catar. Três pessoas foram presas em flagrante.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o arsenal e os materiais nazistas foram encontrados em uma casa, que já estava sendo monitorada pelos policiais.
No local também foram encontradas e apreendidas 20 armas sofisticadas de diversos calibres, além de materiais de propaganda nazista. Alguns italianos que lutaram ao lado de rebeldes pró-russos, e que estavam na residência, também foram detidos.
As autoridades italianas acreditam que cidadãos italianos de extrema direita podem estar envolvidos em possíveis ataques e atentados a serem cometidos contra imigrantes.
A Operação Antiterrorista desencadeada hoje investigava italianos de “ideologia extremista”, que lutaram ao lado de rebeldes russos contra tropas ucranianas.
O míssil apreendido hoje está em perfeito estado e é de um modelo utilizado pelo Exército do Catar. As autoridades árabes deste país não comentaram o ocorrido.
Das 20 armas sofisticadas apreendidas, 10 são rifles de assalto automáticos de última geração. Foram presos na operação, Fabio Del Bergiolo, de 50 anos, ex-candidato do movimento neofascista Forza Nuova; um cidadão suíço de 42 anos; e um cidadão italiano de 51 anos.
Os suspeitos foram detidos nas proximidades do Aeroporto de Forli, no Nordeste da Itália. Acredita-se que eles estavam tentando vender o míssil.
O porta-voz da Polícia de Turim, Giuseppe De Matteis, disse em entrevista coletiva que os agentes possuem ideias sobre o que os suspeitos iriam fazer com as armas e o material apreendido, mas que essas suposições não serão reveladas.
“Até o momento, não há nada que nos leve a pensar em projetos subversivos“, disse Eugenio Spina, integrante do sector antiterrorismo da Itália.
Com informações das Agências France Presse e Reuters