Atentados deixam mortos e feridos na Tunísia

Policiais e equipes forenses trabalham no local do atentado desta quinta-feira (27) em Túnis, capital da Tunísia. — Foto: Fethi Belaid/AFP

Duas explosões atingiram nesta quinta-feira (27) a região central de Túnis, capital da Tunísia, causando a morte de uma pessoa e deixando outras oito feridas. Ainda não há informações sobre as causas dessas explosões, mas as autoridades não descartam a possibilidade de atentado.

De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, uma das explosões aconteceu próximo ao prédio da Embaixada da França, localizado na Rua Charles de Gaulle, no Centro da cidade.

Já a segunda explosão aconteceu próximo a uma estação policial no Distrito de El Gorjani. Toda a região está isolada e cercada por tropas policiais e agentes das Forças de Segurança.

Policiais são vistos nesta quinta-feira (27) no local onde ocorreu uma forte explosão em Túnis, capital da Tunísia. — Foto: Zoubeir Souissi/Reuters

Forças de Segurança estão patrulhando as ruas de Túnis e houve reforço na segurança de todas as representações diplomáticas na cidade. O prédio consular da França foi esvaziado.

O porta-voz do Ministério do Interior da Tunísia, Sufian Zaq, informou que as explosões foram na realidade dois ataques suicidas, que tinha como alvos principais policiais e sedes da polícia local.

A emissora de rádio ‘Mosaïque FM’ informou que o policial morto foi identificado como sendo Mahdi Zammali, integrante da Força Policial Municipal.

Duas fortes explosões atingiram nesta quinta-feira (27) o Centro de Túnis, capital da Túnisia. — Foto: Fethi Belaid/AFP

As autoridades policiais da Tunísia ainda não sabem quem pode estar por trás dos ataques.

O Governo da Tunísia informou nesta quinta-feira (27) que o presidente do país, Béji Caïd Essebsi, de 92 anos, foi levado a um hospital militar, depois de sofrer uma “grave crise de saúde”. Não foram revelados mais detalhes sobre o estado de saúde do presidente.

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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