Prédio desaba no Camboja e deixa ao menos 7 mortos e 21 feridos

Um prédio residencial desabou na manhã deste sábado (22) na província de Sihanoukville, no Camboja, causando a morte de pelo menos sete pessoas e deixando outras 21 feridas. O número oficial de desaparecidos ainda é incerto, mas as autoridades calculam em aproximadamente 13 vítimas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, várias pessoas ainda permanecem sob os escombros. As equipes de resgate estão tendo dificuldade para socorrer as vítimas.

Equipes de emergência foram mobilizadas e enviadas para o local, que permanece isolado. As autoridades policiais cambojanas prenderam quatro suspeitos, incluindo o proprietário do edifício.

Fotos: Reuters

As investigações para apurar as causas do desabamento prosseguem e até o momento as autoridades não sabem informar o que teria provocado a tragédia.

Também foram presos na operação, o chefe da empresa responsável pela construção do prédio, e um proprietário de terras cambojano.

O prédio que desabou possuía sete andares e estava 80% concluído. Esse já está sendo considerado o acidente mais mortal do tipo no Camboja dos últimos anos.

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o prédio na verdade pertencia a uma empresa chinesa situado na localizada costeira de Sihanoukville.

O chefe de polícia de Sihanoukville, Thul Phorsda, disse em entrevista coletiva que o número de mortos na tragédia era de três pessoas, mas que subiu para sete depois da descoberta de novos corpos.

Agora o número de mortos no colapso do prédio é de sete pessoas”, disse Thul Phorsda.

Fotos: Reuters

As autoridades cambojanas ainda não sabem o número exato de desaparecidos, mas estimam em dezenas de vítimas.

Das 21 vítimas feridas, uma encontra-se em estado grave. Já dos sete mortos, três eram cambojanos, incluindo dois operários e um tradutor.

O governador de Preah Sihanouk, Yun Min, disse que 50 pessoas trabalham na construção do prédio, e que ao menos 30 vítimas ainda permanecem sob os escombros.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram máquinas e escavadeiras trabalhando na remoção dos escombros, enquanto as equipes buscam por sobreviventes.

Bombeiros, policiais e militares do Exército participam das buscas por sobreviventes.

As autoridades locais já sabem que o prédio em construção pertencia a um cidadão chinês, que pagava o aluguel do terreno ao proprietário, um cidadão cambojano.

A cidade de Sihanoukville era uma tranquila comunidade de pescadores, mas a tranquilidade foi abalada pela chegada de mochileiros ocidentais e turistas russos.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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