Bombardeios no Norte da Síria matam pelo menos 25 civis

Uma série de bombardeios aéreos ocorridos nesta segunda-feira (10) no Norte da Síria causou a morte de pelo menos 25 pessoas, todas civis. O número oficial de feridos ainda é incerto, mas acredita-se que seja superior 50 vítimas.

De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, os ataques das últimas semanas forçaram cerca de 300 mil pessoas a deixarem suas casas.

O Observatório de Direitos Humanos na Síria (OSDH) informou que aviões militares russos participaram do ataque na região, reduto de rebeldes que lutam para tirar do poder o ditador/presidente Bashar al-Assad.

Bombardeios aéreos no Norte da síria já causaram a morte de pelo menos 360 pessoas. — Foto: Anas Al-Dyab/AFP

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que a situação é crítica na Síria, que se encontra em Guerra Civil desde 2011. Milhares de pessoas já deixaram o país e se encontram atualmente em campos de refugiados localizados em diversos países.

Ainda segundo o porta-voz da ONU, os ataques aéreos são coordenados pelo governo de Bashar al-Assad, com o apoio militar das autoridades russas.

Segundo o porta-voz da OSDH, houve cerca de 100 bombardeios aéreos nas províncias de Idlib e Aleppo. Só em Jabala, no Sul de Idlib, ao menos 13 civis morreram, entre elas várias crianças.

Equipes de resgate, formadas por voluntários estrangeiros e médicos sírios estão tentando retirar dos escombros de prédios e casas, várias vítimas que ainda permanecem sob os entulhos.

A cidade de Idlib é onde se encontram dezenas de jihadistas. Por essa razão, as autoridades sírias determinaram os bombardeios, que acontecem quase que diariamente.

Essa escalada de violência na região, onde vivem cerca de três milhes de pessoas, já deixou cerca de 360 mortos desde o fim de abril deste ano, segundo informações da OSDH.

As tropas sírias mantêm o cerco no Norte da Síria, impedindo inclusive a saída de civis, que permanecem sendo vítimas de bombardeios diários. Um acordo firmado entre a Rússia e a Turquia no ano passado previa a retirada destes civis, mas militares sírios têm impedido a saída deles.

Os constantes bombardeios aéreos e terrestres na Síria já causaram a destruição de dezenas de hospitais, escolas, prédios e armazéns de suprimentos.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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