Uma avalanche de neve soterrou na manhã desta sexta-feira (24) um grupo de alpinistas no Monte Everest, entre o Nepal e o Tibete, causando a morte de pelo menos quatro pessoas. As autoridades acreditam que o excesso de pessoas no local pode ter contribuído para a tragédia.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o período entre o fim de abril e o início de maio é considerado o mais propício para a escalada do monte, pois as condições meteorológicas são menos extremas.
O excesso de visitantes/alpinistas no Monte Everest pode ter ocasionado ruídos que por sua vez ocasionou o deslocamento de neve, soterrando as pessoas.
As autoridades nepalesas e tibetanas enviaram equipes de emergência e de resgate para o local. Várias vítimas foram socorridas com vida e levadas para hospitais dos dois países.
O Monte Everest possui 8.848 metros de altura e fica localizado entre a fronteira do Nepal e do Tibete. Possui o pico mais alto do mundo e é bastante procurado por alpinistas e turistas.
Desde o início desta temporada, oito pessoas morreram tentando escalar a montanha. As autoridades locais pedem a todos os turistas que tenham cautela ao escalar o Monte Everest.
As identidades das vítimas fatais já foram divulgadas pelas autoridades: Duas delas eram indianas, uma era austríaca e outra era nepalês. Uma das indianas foi identificada como sendo Kalpana Das, de 52 anos, que conseguiu chegar ao topo do Everest. Ela morreu durante a descida.
Outro indiano, identificado como sendo Nihal Bagwan, de 27 anos, também morreu durante a descida.
Um austríaco de 65 anos, que era alpinista profissional, morreu do lado tibetano da montanha. Já o nepalês, de 33 anos, trabalhava como guia, e morreu assim que chegou a um acampamento-base.
Com informações das Agências France Presse e Reuters