Um pacote-bomba explodiu nesta sexta-feira (24) em Lyon, no Centro da França, deixando pelo menos 13 pessoas feridas. As autoridades classificaram o incidente como ataque e atentado e elevaram o alerta em todo o país.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, a explosão aconteceu por volta das 15h15min (horário de Brasília), em frente a uma padaria, sendo que todas as vítimas são civis. Um pacote-bomba foi deixado na rua por um desconhecido, que rapidamente deixou a área.
Alguns pedestres passavam pelo local quando a bomba explodiu. As vidraças do estabelecimento comercial ficaram estilhaçadas.
Equipes de resgate, das policiais e dos bombeiros foram acionados e enviados para o local, que foi totalmente isolado e cercado. Várias testemunhas estão neste momento prestando depoimentos.
Buscas estão sendo realizadas em toda a cidade de Lyon, cujos arredores foram cercados pela polícia. Imagens das câmeras de segurança vão ser analisadas na tentativa de descobrir o autor do ataque.
O presidente da França, Emmanuel Macron, classificou o incidente como “um ataque” e determinou a elevação da segurança em todo o país, principalmente nos terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários.
A polícia francesa informou que o suspeito deixou o local em uma bicicleta e tomou rumo desconhecido. Ele já foi identificado, mas a identidade não foi revelada.
O Jornal ‘Le Parisien’ informou que o pacote-bomba possuía bolinhas de gude e peças de metal, o que aumenta consideravelmente o poder de explosão.
Das 13 vítimas, onze precisaram ser atendidas em hospitais da cidade. As demais foram atendidas no local e liberadas.
Após a explosão, as autoridades policiais francesas fecharam as ruas do Centro de Lyon, a terceira maior do país. Uma escola e uma estação de metrô, localizadas próximas do local da explosão, foram esvaziadas.
O procurado da República Francesa e o prefeito de Lyon foram até o local da explosão prestar solidariedade as vítimas. As forças de segurança do país ainda tentam analisar e elucidar os motivos do ataque de hoje.
Com informações das Agências France Presse e Reuters