SinHoRes Osasco – Alphaville e Região desencadeia ação para impedir que restaurantes e famílias brasileiras paguem pelo alho mais caro do mundo

Foto: Divulgação

Em 15 de maio, o SinHoRes Osasco – Alphaville e Região enviou ofício à Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Alimentos (ABRAFOOD), em que se posiciona contra a taxa antidumping, que prejudica os consumidores. O ofício será destinado ao Ministério da Agricultura e Ministério da Economia.

O alho é um dos alimentos mais apreciados pelos brasileiros, presente nos pratos populares e nos mais sofisticados. Cerca de 10 kg do alimento é consumido por segundo no Brasil. No entanto, mesmo com a grande demanda, o país não é autossuficiente no cultivo do alimento devido ao seu clima. Sendo assim, 45% do alho é produzido dentro do Brasil e 55% é importado.

Mesmo com o grande consumo, o Brasil é o país que mais paga caro pelo alho no mundo. Só para citar alguns exemplos, de acordo com a ABRAFOOD, o quilo do alho na China é de R$ 3,51; na Espanha é R$ 5,46; e na Argentina, R$ 5,85. No entanto, no final de 2018, o preço do alho médio nos supermercados brasileiros foi, em média, R$ 35,53. Uma diferença em percentual que chega a 700%.

Tamanha diferença acontece devido à Lei do Protecionismo, vigente desde 1996, um mecanismo usado pelo governo que protege a indústria nacional da concorrência externa, dificultando a entrada do produto de outros países com tributos exorbitantes.

“O SinHoRes é favorável aos pequenos produtores, que tenham incentivos e sejam protegidos dessa concorrência desleal com outros países. No entanto, neste caso, cerca de 70% da produção do alho nacional está nas mãos de 15 grandes produtores. Este cenário tem que mudar, pois os prejudicados nessa história são os consumidores”, afirmou o presidente do sindicato empresarial, Edson Pinto.

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