O Ciclone Fani atingiu na manhã deste sábado (4) o território de Bangladesh, causando a morte de pelo menos nove pessoas e deixando outras 13 desaparecidas. As autoridades acreditam que centenas de pessoas estão desabrigadas.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, os ventos chegaram ao 170 km/h e as chuvas torrenciais causaram inundações e alagamentos em várias províncias.
O Ciclone Fani atingiu a Índia nesta sexta-feira (3) e também provocou destruição e mortes no país. Os ventos atingiram os 220 km/h e arrastaram pedestres e derrubaram árvores, postes e destelharam casas e estabelecimentos comerciais.
O Ciclone Fani atingiu neste sábado (4) o Bangladesh, deixando um rastro de destruição e mortes – Foto: Munir Uz Zaman / AFP
A cidade sagrada de Puri, na Índia, foi a que sofreu o impacto maior do ciclone e deixou para trás um rastro de destruição e dezenas de vítimas.
As autoridades indianas acreditam que este ciclone é o mais devastador a atingir países localizados no Oceano Índico. Apesar da devastação, não há relatos de tsunamis.
As fortes rajadas de vento na região atingiram o Monte Everest e arrancou uma tenda do Acampamento 2, localizado a 6,4 mil metros de altura. Por sorte, ninguém se feriu gravemente.
Mais de 1,6 milhão de pessoas foram transferidas para abrigos em Bangladesh. Trinta e seis aldeias encontram-se totalmente alagadas no país, depois que os rios transbordaram.
As autoridades locais confirmaram agora a pouco que várias barragens se romperam, provocando inundações em várias aldeias e províncias.
Das nove vítimas fatais, cinco morreram atingidas por raios e as demais pereceram em decorrência de deslizamentos de terra e inundações.
O Ciclone Fani já se afastou da Índia, mas a tempestade tropical na região causou danos no Estado de Bengala Ocidental e na sua capital, Kolkata.
As áreas de manguezais Sundarbans, foram as mais atingidas. Os ventos de até 70 km/h e as chuvas torrenciais provocaram sérios danos.
Com informações das Agência France Presse e Associated Press
