Um forte terremoto de magnitude de 6,1 graus na Escala Richter atingiu na manhã desta segunda-feira (22) a Região Central das Filipinas, causando a morte de pelo menos oito pessoas e deixando outras 45 feridas. Há registro de desparecidos, mas o número oficial ainda não foi divulgado.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, há relatos de que pessoas ainda permanecem soterradas sob os escombros de prédios, estabelecimentos comerciais e residências.
A governadora da Província de Pampanga, Lilia Pineda, disse em entrevista coletiva, que ainda há pessoas soterradas sob os escombros de um supermercado que desabou na cidade de Porac.
Socorristas tentam retirar pessoas soterradas sob os escombros de um supermercado que desabou na cidade de Porac, na Província de Pampanga, nas Filipinas, após o terremoto desta segunda-feira (22) – Foto: Noel Celis/AFP
Equipes de resgate, bombeiros e policiais trabalham no resgate das vítimas. As autoridades acreditam que ainda há pessoas sob os escombros de um centro comercial em Luzón, a principal ilha do país.
Segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS – sigla em inglês), o terremoto ocorreu a 60 km a Noroeste da capital Manila, a uma profundidade de 40 km.
Os transportes aéreo, rodoviário e ferroviário foram prejudicados e muitas linhas de ônibus deixaram de circular. Dezenas de voos foram cancelados e/ou sofreram atrasos significativos.
Testemunhas disseram que pelo menos dois prédios desabaram em uma cidade no Norte do país. O número oficial de vítimas fatais, de feridos e de desaparecidos ainda é incerto.
Na capital Manila, vários prédios balançaram, deixando vários moradores assustados. Todos os edifícios foram esvaziados e as pessoas tiveram que esperar nas ruas.
As equipes de resgate estão utilizando equipamentos pesados e cães farejadores para tentar localizar pessoas que ainda possam estar vivas sob os escombros.
O país fica localizado no Círculo de Fogo do Pacífico, uma região de alta frequência de tremores e de atividades vulcânicas no Oceano Pacífico.
Com informações das Agências France Presse e Reuters
