Um avião da Empresa Ethiopian Airlines, que voava da capital da Etiópia, Adis Abeba, para Nairobi, no Quênia, caiu na manhã deste domingo (10) com 157 pessoas a bordo. Não há sobreviventes, e as causas do trágico acidente ainda são oficialmente desconhecidas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, aeronave caiu cerca de 6 minutos após a decolagem. Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que o piloto teria relatado aos controladores de voos que o aparelho apresentava problemas técnicos.
Uma autoridade da Etiópia, que pediu para não ser identificada, disse que os controladores de voos teriam solicitado ao piloto que retornasse imediatamente para o Aeroporto de Adis Abeba, mas que o aparelho caiu antes que fizesse o retorno.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) informou que não existe brasileiros entre os passageiros e, consequentemente, vítimas.
O presidente da Companhia Aérea Ethiopian Airlines, Tewolde G. Medhin, disse que o piloto relatou dificuldades técnicas, e que pediu autorização para retornar para Adis Abeba. A permissão foi concedida pelos controladores de voo.
A aeronave transportava 149 passageiros e 8 tripulantes, tendo todos morrido na queda. A lista de passageiros e tripulantes divulgada pela empresa aérea mostra que havia passageiros de 36 nacionalidades diferentes. O Brasil, porém, não está incluso na lista.
O ministro dos Transportes do Quênia, James Macharia, disse em entrevista coletiva, que a maioria dos passageiros eram quenianos, com 32 vítimas.
A Assessoria de Imprensa da Ethiopian Airlines divulgou um comunicado oficial informando que o voo ET 302 caiu próximo a cidade de Bishoftu, a 62 km a Sudeste da capital Adis Abeba. O avião era um Boeing 737-800 MAX, com o número de registro ET-AVJ.
As autoridades da Etiópia não descartaram a possibilidade de atentado terrorista, mas estão trabalhando com a hipótese de acidente doméstico.
Na hora do acidente as condições climáticas em Adis Abeba eram boas, com céu claro e Sol. O piloto tinha mais de 8 mil horas de voo.
No Aeroporto Internacional de Nairóbi, no Quênia, muitos parentes de passageiros permanecem esperando no portão por notícias. Os diretores da companhia aérea montaram centros de emergência em Nairóbi e em Adis Abeba.