Composição do preço final de combustíveis tem vários impostos além do preço de refinarias

Foto: Divulgação

Nesta terça feira (04), a Petrobras anunciou novo reajuste de 1,68 % nos preços da Gasolina nas refinarias. Passando o valor pago pelas distribuidoras de RS 2.1704 para 2.2069 o litro a partir de quarta-feira (05). O acumulo de reajustes em apenas um mês alcança a 13,38 %.

Esses contínuos aumentos seguem a política implantada pela Petrobras em indexar o preço da refinaria para o revendedor com os preços do barril de petróleo no mercado internacional.

Já o preço do Diesel segue a RS 2.2964 o litro, em meio ao programa de subvenção do governo federal. A estatal anunciou, na semana passada, reajuste de 13,5 % no preço médio do diesel, após 03 (três) meses de valores congelados.

A decisão de repassar o aumento anunciado pela Petrobras para o consumidor, sempre caberá ao revendedor. Mas, para calcular este valor, além do preço cobrado pela refinaria, entram na composição outras variáveis como:

Campo Grande possui vários exemplos de como esses aumentos tem prejudicado a cadeia do setor inteira, como o fechamento de mais de 20 postos nos últimos 18 meses somente na Capital.

“Temos vários casos onde postos em localização de extremo movimento para a atividade, e que infelizmente estão fechados, pois não foi possível acompanhar a economia atual do País e em especifico praticada em Campo Grande”, informou Edson Lazaroto gerente executivo do Sinpetro (Sindicato do Comercio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS).

Como exposto acima, torna-se impossível não repassar os constantes e diários aumentos cobrados pela refinaria e distribuidores aos valores finais dos combustíveis, como o imaginário popular tende a acreditar.

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