Jihadistas do Boko Haram atacam base militar na Nigéria e matam 30 soldados

Insurgentes do Grupo Boko Haram atacaram na última quinta-feira (30/08) uma base militar na cidade de Zari, no Nordeste da Nigéria, próximo à fronteira com Níger, causando a morte de 30 militares e deixando outros 15 feridos. Há vítimas entre civis.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os insurgentes do Boko Haram chegaram ao local do atentado em caminhões, que estavam carregados com armas pesadas, com o objetivo de fazerem o ataque.

Imagem de arquivo mostra uma movimentada rua em Maiduguri, na Nigéria, onde o Grupo Boko Haram cometeu uma série de assassinatos de civis – Foto: Susan Schulman/The New York Times – Cortesia

Um oficial das Forças Armadas da Nigéria, que pediu para não ser identificado, disse: “Perdemos pelo menos 30 homens em combates contra os terroristas do Boko Haram, que atacaram nossas tropas em Zari (perto fronteira com Níger) às 16 de quinta-feira“.

O ataque aconteceu em um momento em que jihadistas realizam várias ações violentas contra tropas do Exército da Nigéria, colocando em risco todas as ações realizadas pelo governo até o momento.

A batalha com os soldados durou uma hora. A força de ataque deles era tão potente que as tropas se viram obrigadas a recuar temporariamente antes da chegada de reforços terrestres e aéreos“, disse o oficial das Forças Armadas da Nigéria.

O pai de uma refém que ainda permanece com o Grupo Boko Haram, disse em entrevista à Agência France Presse, preferir ver sua filha presa a vê-la convertida e cometendo ataques terroristas.

Os jihadistas estavam fortemente armados e certamente roubaram o material militar de algum quartel e/ou base militar.

Especialistas ouvidos pela equipe de reportagem avaliam que a Nigéria corre o risco de entrar em Guerra Civil, já que a insurreição no país e a repressão pelo Exército já causaram a morte de 20 mil pessoas e deixaram cerca de 2,6 milhões de deslocados desde 2009.

Com informações das Agências France Press e Reuters

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