Uma forte explosão atingiu na madrugada desta sexta-feira (31/08) uma fábrica militar na Região de Ninja Novgorod, na Rússia, causando a morte de três pessoas e deixando outras três feridas. As causas da explosão ainda são desconhecidas, mas já estão sendo investigadas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a Fábrica de Explosivos fica localizada na cidade de Dzerjinsk, que ficou parcialmente às escuras, já que o fornecimento de energia elétrica para a região foi suspenso.
Imagem de arquivo da Fábrica Sverdlov em Dzerjinsk, na Rússia – Foto: Portal Oficial da Fábrica de Produção Militar Sverdlov / Internet / Reprodução
Equipes de resgate, policiais, bombeiros e agentes das Forças de Segurança já estão no local. A prioridade é socorrer os feridos, que estão sendo levados para hospitais da cidade.
Todo o complexo militar onde fica localizada a fábrica foi esvaziado e apenas alguns militares e seguranças permanecem no local, que se encontra isolado.
As autoridades russas não divulgaram as identidades das vítimas fatais e dos feridos, mas fontes ouvidas pela equipe de reportagem acreditam que sejam militares.
Uma fonte militar russa, que pediu para não ser identificada, disse em entrevista à Agência ‘Interfax’, que “de acordo com os dados mais recentes, há três mortos e três feridos“.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que três pessoas estariam desaparecidas, provavelmente sob os escombros da fábrica, que ruiu parcialmente. Equipes de resgate estão realizando buscas na área.
A imprensa russa e estrangeira disse que a explosão aconteceu na Fábrica Sverdlov, que produz armas e explosivos, e que a mesma provocou um incêndio, que já foi controlado.
O fogo afetou uma área de aproximadamente 102 m², e recebeu das autoridades russas o terceiro grau de complexidade. Algumas áreas próximas da fábrica foram isoladas e alguns moradores tiveram que deixar suas casas.
Na Fábrica Sverdlov trabalham cerca de 5 mil pessoas e é uma das maiores do setor de fabricação de armas e munições da Rússia.
Com informações das Agências EFE, AFP e Reuters
