Um ataque a bomba ocorrido nesta terça-feira (13/07) na cidade de Lamitan, capital da província de Basilán, no Sul das Filipinas, causou a morte de 11 pessoas e deixou outras 10 feridas. O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o atentado aconteceu próximo a uma barreira de fiscalização, em uma pequena ilha situada no Sul do país. Entre os mortos está o suspeito, um soldado do Exército, cinco policiais e quatro civis, incluindo uma mãe e uma criança de 10 anos.
Informações preliminares revelam que o suspeito chegou ao local em um veículo e que teria detonado os explosivos assim que chegou ao posto militar de fiscalização. Quando os policiais iniciaram a revista no veículo, ele detonou a bomba, causando uma forte explosão.
Fontes policiais das Filipinas disseram que o suspeito detonou os explosivos quando passou pelo posto de verificação militar, pegando a todos de surpresa.
Equipes de emergência, forças da polícia e do Exército e paramédicos foram mobilizados e enviados para o local, que foi isolado e cercado. Buscas foram realizadas na região em busca de prováveis suspeitos, mas ninguém foi preso.
O motorista do veículo com os explosivos morreu no local e ainda não foi identificado. Prováveis cúmplices do suspeito estão sendo investigados.
Um dos policiais que estava no posto de controle, e que sobreviveu o atentado, disse em entrevista que todos perceberam que o motorista da caminhonete apresentava um comportamento estranho e um certo nervosismo, e que os explosivos foram detonados antes que pudessem revistá-lo.
Um soldado do Exército Filipino que testemunho o ataque disse que o suspeito falou em um dialeto desconhecido, aparentando ser um estrangeiro.
Já o porta-voz militar das Filipinas, Coronel Edgard Arevalo, disse que as Forças de Segurança estão investigando o atentado, para determinar se o mesmo foi praticando por um estrangeiro ou por um filipino.
Em comunicado divulgado pela Agência Amaq, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, chamando-o de “Operação Martírio”.
Fontes do Setor de Inteligência do Exército Filipino disse radicais islâmicos planejavam construir bombas caseiras para atacar bases militares em território filipino.
O porta-voz da Presidência das Filipinas, Harry Roque, repudiou o ataque, o qual classificou como sendo um “Crime de Guerra”.
Com informações das Agências France Presse e Reuters