Um atentado a bomba ocorrido neste domingo (22/07) no Noroeste do Paquistão causou a morte de duas pessoas e deixou outras sete feridas. O autor do ataque ainda não foi identificado.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a vítima fatal é Ikram Ullah Gandapur, candidato nas eleições legislativas, que morreu quando seguia para uma manifestação de protesto pela estagnação na investigação de outro atentado ocorrido em 2013, e que vitimou seu irmão, Isar Ullah Gandapur.
Testemunhas disseram que o suspeito carregava duas mochilas, provavelmente com duas bombas, as quais foram detonadas simultaneamente quando ele se aproximou de Ikram Ullah Gandapur.
O porta-voz da polícia regional, Gul Sher, disse em entrevista coletiva que a passeata dos manifestantes estava autorizada pelas autoridades locais, e que policiais faziam a segurança de todos, mas que o ataque foi premeditado e, por essa razão, inevitável.
Ikram Ullah Gandapur era do partido Tehreek-i-Insaf (PTI), cujos líderes deverão escolher outro candidato para disputar as eleições.
O rapaz chegou a ser socorrido e levado a um hospital, mas morreu quando estava sendo atendido pelos médicos.
O ataque também matou seu motorista, além de ter deixado outras cinco pessoas feridas, todas assessoras de Ikram Ullah Gandapur. Dois policiais que faziam a escolta do candidato também ficaram feridos.
O primeiro-ministro do Paquistão, Nasir ul Mulk, condenou o ataque e ofereceu suas condolências à família do político assassinado. Ele exigiu que as investigações sejam realizadas o mais breve possível.
Esse ataque se soma a uma série de atentados contra candidatos as eleições gerais previstas para acontecer na próxima quarta-feira (25/07) no país.
No dia 13 de julho deste ano, um ataque suicida praticado pelo Estado Islâmico em um comício eleitoral na Província de Baluchistão causou a morte de centenas de pessoas e deixou outras centenas feridas.
Com informações das Agências Reuters e France Presse