A Guarda Costeira da Líbia resgatou na última sexta-feira (29/06) cerca de 14 imigrantes que sobreviveram a um naufrágio no Mar Mediterrâneo. A embarcação onde estavam naufragou, matando pelo menos 100 pessoas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o naufrágio ocorreu próximo a Trípoli, capital da Líbia. Entre os mortos há três bebês.
Todos os sobreviventes foram levados para hospitais na cidade de Al-Hmidiya, a 25 km a leste de Trípoli. As autoridades líbias reforçaram a segurança na região para impedir a saída de novas embarcações com imigrantes.
Testemunhas disseram que a embarcação que naufragou levava cerca de 120 pessoas a bordo. O naufrágio aconteceu a cerca de 6 km do litoral líbio.
Na manhã desta segunda-feira (02/07), a Guarda Costeira interceptou duas novas embarcações com aproximadamente 200 imigrantes a bordo. Os comandantes dos barcos foram presos e os imigrantes levados para abrigos.
A Líbia se tornou um dos principais pontos de migração. Os migrantes tentam atravessar o Mar Mediterrâneo para entrar na Europa, muitos decidem sair de seus países de origem, devido principalmente as guerras e as perseguições religiosas.
Normalmente essa travessia é oferecida as pessoas por contrabandistas de seres humanos, e são feitas em barcos de madeira e/ou infláveis que não possuem a mínima segurança.
Alguns desses barcos conseguem atingir águas internacionais, onde tem a esperança de serem resgatados por navios de Organizações Não-Governamentais (ONGs). No entanto, um número maior de embarcações tem sido interceptado em sua origem, e todos os migrantes são obrigados a voltar para seus países de origem.
A União Europeia de realizado ações de combate ao tráfico de seres humanos, e tem apoiado países como a Líbia, que vem fazendo trabalhos de interceptações de barcos e botes em água territoriais líbias.
Com informações das Agências Reuters e France Presse