Uma bomba da Segunda Guerra Mundial foi encontrada na tarde desta quinta-feira (10/05) em uma área comercial na cidade de Hong Kong, na China, obrigando as autoridades a retirarem cerca de 1.200 pessoas de suas casas e estabelecimentos comerciais.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a bomba foi encontrada por operários em uma obra no metrô de Hong Kong. Equipes da polícia, dos bombeiros e do esquadrão antibomba foram acionados e rapidamente chegaram ao local, que foi isolado e cercado.
Cerca de 1.200 pessoas que estavam em lojas, restaurantes e prédios comerciais tiveram que deixar a área imediatamente. Um perímetro de segurança foi instalado e todos tiveram que deixar a região.
A bomba, de aproximadamente 450 quilos, de fabricação norte-americana, foi encontrada enterrada em uma obra no Bairro de Wanchai, uma área comercial e bastante movimentada.
O oficial de polícia do esquadrão antibombas, Lai Ngo-yau, disse em entrevista a France Presse, que o artefato explosivo foi encontrado parcialmente enterrado (cerca de 2/3), na posição vertical, e que foi necessário desenterrá-lo para que fosse desativado em segurança.
As autoridades de Hong Kong informaram que a área onde foi encontrada a bomba permanece isolada e interditada e que não há previsão para que a situação seja normalizada. Os policiais pretendem desativar o artefato explosivo, mas caso isso não seja possível, farão uma explosão controlada.
Outras duas bombas similares foram encontradas e desativadas em janeiro deste ano. Também foi necessário retirar os moradores das áreas afetadas.
Historiadores e especialistas acreditam que a bomba tenha sido lançada por aviões dos Estados Unidos (EUA) durante a Segunda Guerra Mundial, quando Hong Kong era uma colônia britânica, e estava ocupada por forças militares do Japão.
Durante a Segunda Guerra, Hong Kong foi palco de intensos e violentos combates entre o Japão e as forças aliadas (EUA e Grã-Bretanha), principalmente entre os anos de 1941 e 1945, entre a invasão japonesa e a libertação da cidade.
Com informações das Agências France Presse e Associated Press