Seminário tem a missão de incentivar pesquisa, cultivo, proteção genética e comercialização da guavira

Diretor-Presidente da Agraer, André Nogueira – Foto: Néia Maceno

Campo Grande (MS) – Nesta quinta-feira (12), foi feita a abertura do primeiro Seminário Estadual da Guavira, fruto símbolo de Mato Grosso do Sul, em virtude da Lei Estadual nº 5.082, de 07 de novembro de 2017, sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja.

O evento está sendo realizado hoje (12) e amanhã (13) no anfiteatro do Complexo Multiuso Dercir Ribeiro da UFMS, próximo ao teatro Glauce Rocha, na Capital. O governo do Estado por meio da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), instituição vinculada à Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), está envolvido nas pesquisas em torno desse fruto que representa parte da identidade e cultura sul-mato-grossense.

Marcelo Turini, reitor da UFMS

“Como membro do executivo estadual a minha expectativa é de que esse evento frutifique boas ideias e que nos ajude nessa compreensão em torno da guavira, cultivo, produção, genética e uso. Que os trabalhos, aqui, sirvam para preservar a cultura e a história de nosso Estado, mas, também, para que nossos agricultores familiares possam ganhar dinheiro através do cultivo da guavira”, disse o diretor-presidente da Agraer, André Nogueira, que na ocasião representou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja.

Principal foco do seminário é contribuir com o incremento nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo para o Estado, estimulando estudos técnico-científicos de produção e preservação genética da guavira, o cultivo sustentável e a geração de novos produtos a partir deste fruto que é típico do cerrado. “A guavira é o cacau do Centro-Oeste brasileiro. Em nome da maior casa de educação de Mato Grosso do Sul é que acolhemos vocês. E do que precisar de pesquisa conte conosco”, disse o reitor da UFMS, Marcelo Turini.

Ana Cristina Ajalla, pesquisadora da UFMS

Para a pesquisadora do Cepar (Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer), Ana Cristina Ajalla, o seminário é um marco dentro dos estudos da guavira por reunir em um mesmo local, pesquisadores e profissionais que comercializam de alguma forma o fruto.  “No Cepaer – Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer, há dez anos conduzo uma pesquisa sobre a guavira e ter esse espaço com outros pesquisadores e, também, com os estudantes é imprescindível para o andamento do meu trabalho como de outros profissionais envolvidos com a guavira”, afirmou.

“Estamos nesse seminário unindo esforços para fortalecer as pesquisas e os trabalhos de comercialização da guavira. A Lei Estadual nº 5.082 é um marco porque através dela nos apropriamos oficialmente desse fruto que tão bem representa o nosso Estado. Em Campo Grande, é comum encontrarmos a pitaya, originária da América Central, o morango que tem sua origem na Europa ou o mirtillo que é dos Estados Unidos, contudo, dificilmente vamos encontrar uma bandejinha de guavira nas gôndolas dos mercados”, observou o deputado estadual Renato Câmara, que é propositor da lei aprovada.

Folder do Seminário Estadual da Guavira – Foto: Néia Maceno

Além das mesas redondas e palestras, o evento tem também uma exposição de fotos e uma feirinha para divulgação de produtos à base da guavira, tais como: picolé, cerveja, suco, polpa, um tipo de tempero feito à base da casca e da semente da fruta.

Amanhã (13) o seminário acontecerá durante todo o dia. A programação do evento pode ser conferida aqui. Construído coletivamente, o seminário conta com uma comissão organizadora composta por representantes das seguintes Instituições: Fiocruz, Agraer, UFMS, UCDB, Uniderp, Cresol, Fundtur, Sebrae e membros da Assembleia Legislativa.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Agraer

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