Cinco pessoas morreram na manhã desta segunda-feira (25/12) em Moscou, capital da Rússia, depois que um ônibus desgovernado ‘invadiu’ uma estação de metrô. Ao todo, 15 pessoas ficaram feridas, tendo todas sido socorridas e encaminhadas a hospitais da cidade.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a polícia russa está investigando o incidente, mas por enquanto está trabalhando com a hipótese de acidente causado por uma falha mecânica. A possibilidade de atentado terrorista, no entanto, não foi totalmente descartada.
Equipes de emergência, policiais, bombeiros e membros das Forças de Segurança já estão no local socorrendo as vítimas e investigando as possíveis causas do acidente.
Testemunhas disseram que um ônibus desgovernado subiu a calçada e bateu na entrada de uma estação de metrô, descendo, inclusive, a escada que leva aos terminais de embarque e desembarque de passageiros. O veículo ficou preso na entrada da estação.
Nas imagens divulgadas pela imprensa russa é possível ver o ônibus descendo em alta velocidade a escada que dá acesso à Estação de Metrô Slavianki Bulvar.
Ao todo, foram enviados para o local 5 equipes da Polícia, 10 dos Bombeiros e 3 das Forças Especiais de Segurança, além de 10 ambulâncias e 3 helicópteros.
A Agência de Notícias Interfax informou agora a pouco que o motorista do ônibus, identificado como sendo Viktor Tikhonov, de 58 anos, foi preso em flagrante. Ele apresenta ferimentos considerados leves.
O Comitê de Investigação Russa já abriu um inquérito para apurar as possíveis causas do acidente. O motorista disse em depoimento que o freio do coletivo falhou e que ele tentou parar o veículo.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que o motorista estaria alcoolizado. O filho dele, no entanto, rejeita essas informações, que para ele são absurdas.
“Nós tomamos café juntos essa manhã“, disse Aleksey Tikhonov, filho do motorista.
O incidente com o ônibus ocorreu em um dia de trabalho normal, já que o Natal na Rússia é comemorado no dia 7 de janeiro, a pedido da Igreja Ortodoxa Russa.
Em nota divulgada à imprensa, o prefeito de Moscou, Seguei Sobyanin, expressou suas condolências as vítimas e a seus familiares.
Com informações das Agência France Presse e Reuters