Um submarino com 44 tripulantes, pertencente a Marinha da Argentina, desapareceu na manhã de quarta-feira (15/11) na Patagônia, Região Sul do país. As autoridades ainda não sabem informar o que de fato aconteceu com a embarcação e com os militares.
A tripulação inclui também Eliana María Krawczyk, de 35 anos, conhecida como a primeira submarinista da América do Sul.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o submarino ARA San Juan estava realizando um exercício de vigilância na zona econômica exclusiva marítima argentina, a cerca de 400 km, a Leste de Puerto Madryn, quando ao retornar para a Base em Mar del Plata, desapareceu. Outras embarcações que estavam nas imediações tentaram se comunicar com o submarino, mas não houve resposta.
A Marinha Argentina lançou uma operação de resgate e enviou para a Patagônia duas corvetas e quatro aviões de patrulha marítima. Até o momento as buscas não deram resultado.
Moradores que residem na Patagônia disseram terem visto um incêndio nas baterias do submarino. Até o momento a Marinha Argentina não confirmou a informação.
Os Estados Unidos, Reino Unido e Chile ofereçam ajuda ao governo argentino, afirmando que poderiam ceder navios e aviões para ajudar nas buscas. Imagens de satélite também estão sendo usadas para tentar localizar o submarino.
O submarino ARA San Juan é uma embarcação pequena, de propulsão que combina motores a diesel (para uso em superfície) e elétrico (quando estiver submerso). Trata-se de um submarino de patrulha e possui torpedos.
A embarcação é um dos três submarinos à disposição de Buenos Aires. Ele foi construído na Alemanha, a pedido das autoridades argentinas. Apenas dois das seis embarcações solicitadas foram entregues, porque o programa de reestruturação da Marinha Argentina não foi adiante.
Com informações da Agência Reuters