Nama é selecionada para programa de empreendedorismo no Canadá e participa do principal evento de machine learning do mundo

Creative Destruction Lab é famoso por fazer startups decolarem. Nama ainda integra o seleto grupo de empresas convidadas a expor seu modelo de negócio Market for Intelligence, na semana passada, em Toronto. No evento, o CEO, Rodrigo Scotti e o Head de AI da empresa, Bennett Bullock, foram recebidos pelo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Foto: Divulgação

São Paulo (SP) – A Nama, primeira empresa no Brasil a desenvolver um sistema próprio de Inteligência Artificial, acaba de ser selecionada para o programa de empreendedorismo Creative Destruction Lab (CDL), da Rotman School of Management – escola de negócios pertencente à Universidade de Toronto, em Ontário, no Canadá. O MBA da Rotman é reconhecido como um dos três melhores do mundo, segundo ranking do Financial Times. Já o CDL, é famoso por fazer as startups que participam do programa levantarem voo: o valor de mercado somado das oito empresas selecionadas na primeira edição, em 2012, já ultrapassa os US$ 165 milhões. O critério de seleção do CDL é que a empresa tenha desenvolvido uma tecnologia capaz de transformar a realidade, seja do ponto de vista social, industrial ou econômico.

A Nama ainda integra o restrito rol de startups convidadas também a apresentar seus modelos de negócio no Machine Learning and the Market for Intelligence, conferência anual do CDL que é referência mundial em machine learning e que aconteceu na última quinta-feira, 26 de outubro. No evento, o CEO da Nama, Rodrigo Scotti e o Head de AI da empresa, Bennett Bullock, foram recebidos pelo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Durante o encontro, Scotti e Bullock apresentaram ao chefe de estado as soluções em Inteligência Artificial oferecidas pela Nama, falaram das perspectivas para o programa de empreendedorismo canadanense, dos planos futuros da startup e ainda o presentearam com um par de meias com a logomarca da Nama. O primeiro-ministro é aficcionado por meias descontraídas e até postou o encontro em seu perfil no Twitter.

A evolução exponencial de duas startups que trabalham com o desenvolvimento de AI pode ser usada como exemplo para expressar a relevância deste evento para o mundo dos negócios: a Maluuba – focada no processamento de linguagem natural (NLP) e a Meta – motor de busca que lê e analisa milhões de artigos científicos em segundos. Há apenas um ano, ambas estavam neste mesmo lugar que a Nama esteve na última semana, participando como expositora do Market For Intelligence. A Maluuba acaba de ser adquirida pela Microsoft e, a Meta, pela Chan Zuckerberg Initiative, empresa liderada pela esposa de Mark Zuckerberg, Chan, que promete encontrar a cura de todas as doenças até o final deste século.

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As 25 startups escolhidas pelo CDL, de todas as partes do mundo, estiveram no Market for Intelligence, mas apenas um número reduzido participou como expositora. O evento tem como objetivo estudar as formas que o machine learning pode ser utilizado para aprimorar processos em todas as esferas da sociedade e contou com a presença das mentes mais brilhantes do mundo no que diz respeito ao AI, como por exemplo, o criador do Deep Learning, Geoffrey Hinton. Estiveram presentes mais de 750 pessoas, entre fundadores de empresas, investidores anjo, pesquisadores do campo da Inteligência Artificial e altos executivos de empresas de tecnologia focadas em capital de risco.

“É gratificante perceber que hoje a Nama integra o que de mais inovador existe na AI mundial. Estamos animados com a perspectiva de escalar nossa operação a um nível global”, comentou Scotti. O nome do programa de aceleração – Creative Destruction Lab – remete à “destruição criativa”, conceito criado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter e que propõe uma constante destruição de antigos valores e estruturas em prol da inovação. Schumpeter é considerado um dos teóricos precursores do empreendedorismo.

Esta é a segunda vez que o CEO da Nama vai à Toronto, maior cidade de Ontário, região que está sendo chamada de “novo Vale do Silício” devido ao ecossistema empreendedor que cresce cada vez mais por lá. Em junho, a Nama foi uma das oito startups no mundo selecionadas para participar do Google For Entrepreneurs Exchange 2017, programa de intercâmbio para empreendedores promovido pelo Google, em parceria com o centro de inovação Communitech. O corredor Toronto-Waterloo, como é conhecido o ecossistema tecnológico da região, criou mais de 200 mil empregos em áreas ligadas à tecnologia e apresenta a segunda maior concentração de startups do planeta.

Sobre a Nama

Fundada em 2014 e com a tecnologia oficialmente no mercado desde outubro de 2015, a Nama oferece uma plataforma completa de inteligência artificial focada em linguagem natural. Primeira empresa no país a desenvolver um sistema próprio de Inteligência Artificial (I.A.) para robôs de atendimento, sua plataforma de chatbots automatiza serviços e tarefas, informa, vende e auxilia, tudo de forma natural, independente do canal (sms, chat do Facebook, web etc). A startup foi selecionada na primeira e segunda turma de residentes do Campus São Paulo, do Google, da qual passaram pela seleção 897 startups (na turma #1) e mais 575 (turma #2) e foram aprovadas apenas 15 em cada seleção. A Nama ainda figura em 1º lugar na categoria “Aplicação Empresarial” do movimento 100 Open Startups 2017 e na 12ª posição do ranking geral, foi selecionada pelo programa Pitchgov do Governo do Estado de São Paulo e ganhou o ITA Challenge 2015 de Empreendedorismo.

Sobre Ontário

O ambiente corporativo de Ontário, no Canadá, é projetado para o sucesso global. Ontário é um eficiente núcleo para comércio e investimentos internacionais. Oferece acesso direto ao mercado norte-americano de mais de US$ 17 trilhões, possui uma força de trabalho multicultural, regulamentações bem projetadas, um clima de investimentos de baixo risco, custos corporativos competitivos e uma ótima qualidade de vida. Empresas que são líderes mundiais em vários setores, incluindo automotivo, aeroespacial, biotecnologia, TIC, tecnologias de água, serviços financeiros e mineração já investiram bilhões para abrir ou ampliar suas operações em Ontário. Essas companhias vêm aproveitando as vantagens competitivas de Ontário para desenvolver tecnologias, produtos e serviços inovadores para os mercados globais. Entre as principais empresas com presença em Ontário figuram Honda, Magna, Sodexo, Alcatel-Lucent, AXA, DuPont, MDS, Sanofi pasteur, GlaxoSmithKline, Teva, IBM e Dell. Ontário tem uma população de mais de 13 milhões de pessoas (a maior do Canadá) e gera 38% do PIB canadense. Saiba mais em: www.inestinontario.com/.

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