Ataques a bomba matam pelo menos 22 pessoas na Somália

Equipes de resgate carregam corpo de vítima do ataque em Mogadíscio, na Somália – Foto: Feisal Omar/Reuters

Dois ataques a bomba ocorridos neste sábado (14/10) próximo a Mogadíscio, capital da Somália, causaram a morte de pelo menos 22 pessoas e deixaram outras 43 feridas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os ataques aconteceram nos Distritos de Barire e Madina, na área urbana de Mogadíscio, e segundo testemunhas há civis entre as vítimas.

O primeiro ataque atingiu uma movimentada área de Barire, aonde ficam localizados escritórios do governo central, hotéis e restaurantes. A explosão foi muito forte e vários prédios, edifícios e estabelecimentos comerciais foram atingidos.

Segundo informações das autoridades locais, cerca de duas horas depois, quando as equipes de emergência e de resgate trabalhavam no local do primeiro ataque, outro de maior intensidade atingiu Madina, tendo vários prédios, edifícios e veículos sido destruídos.

Equipes de resgate carregam corpo de vítima do ataque em Mogadíscio, na Somália – Foto: Feisal Omar/Reuters

Autoridades policiais locais informaram agora a pouco que rebeldes usaram armas, granadas e carros-bomba para atacar e tentar tomar o controle de uma base militar que fica localizada em Barire, a 50 km a Sudoeste de Mogadíscio.

No ataque os combatentes também levaram 11 caminhonetes equipadas com metralhadoras, que foram usadas para atingir militares e civis indefesos.

O porta-voz do Grupo Islâmico Al Shabaab, Abdiasis Abu Musab, reivindicou a autoria dos ataques, afirmando ainda que o objetivo é derrubar do poder o governo central, que é apoiado pela União Africana e pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que soldados da Somália teriam corrido desordenadamente em direção as florestas, na tentativa de escapar dos ataques.

Explosão de caminhão-bomba provocou a morte de pelo menos 22 pessoas em Mogadíscio, na Somália – Foto: Reuters/Reprodução

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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