Criminosos encapuzados incendeiam 18 caminhões com alimentos no Sul do Chile

Caminhões queimados na cidade de Temuco, no Sul do Chile – Foto: Camilo Tapia/Reuters

Um grupo de 15 pessoas encapuzadas incendiaram na madrugada deste sábado (19/08), por volta das 02h15min (horário de Brasília), na cidade de Temuco, na Região de Araucanía, no Sul do Chile, cerca de 18 caminhões com alimentos. As motivações do crime ainda são desconhecidas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, todos os veículos ficaram totalmente destruídos, sendo que dos 18 caminhões, 13 prestavam serviços para as empresas Lucchetti e CCU.

Logo após o ataque, policiais militares (Carabineros) foram acionados e rapidamente chegaram ao local, que foi cercado. Os criminosos já haviam deixado a região e, apesar das buscas realizadas logo em seguida, nenhum suspeito foi localizado e/ou preso.

Testemunhas disseram que os 15 criminosos chegaram ao local fortemente armados. Eles renderam os seguranças, motoristas e demais funcionários e atearam fogo nos caminhões.

Após cometerem o crime, todos fugiram do local em veículos, tomando rumo ignorado. Buscas ainda estão sendo realizados pelos policiais chilenos, mas até o momento ninguém foi preso.

No local foi encontrado e apreendido um lenço parecido com que integrantes do Grupo Mapuche Weichab Auka Mapu utiliza, e que já foram responsáveis por diversos crimes, como incêndios em capelas da região. Em anos anteriores eles realizaram cerca de 30 ataques violentos.

A prefeita Nora Barrientos disse acreditar que a ação criminosa aconteceu porque alguns integrantes deste grupo permanecem presos, e que eles pretendem aterrorizar a população e as autoridades para obterem a soltura deles.

O Grupo Mapuche Weichab Auka Mapu é composto por integrantes que busca desde 2013, ocupar terras que acreditam terem pertencidos a seus ancestrais indígenas, as quais agora são ocupadas por fazendeiros que promovem a exploração agrícola.

A Comunidade Mapuche vem denunciando por décadas a militarização de suas terras e a discriminação que a população sofre diariamente.

Com informações das Agências Reuters e AFP

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