Intensas tempestades estão deste terça-feira (04/07) atingindo o Sudoeste do Japão e já começam a provocar gigantescas inundações. Até o momento foram registradas a morte de seis pessoas e outras 20 encontram-se desaparecidas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as províncias mais atingidas são Fukuoka e Oita, que tiveram em 24 horas chuvas equivalentes a 45 dias.
Equipes de emergência, bombeiros, policiais e soldados foram mobilizados e já iniciaram os trabalhos de busca e salvamento de pessoas que estão ‘ilhadas’. A prioridade é resgatar centenas de habitantes que ainda se encontram isolados.
Chuvas torrenciais continuam caindo sobre várias regiões do Japão, causando enxurradas que arrasam estradas, edificações, pontes e prédios públicos.
O porta-voz do Governo de Fukuoka, Yoshihide Suga, disse na manhã desta quinta-feira (06/07) em entrevista coletiva, que centenas de soldados foram mobilizados para resgatar moradores que permanecem ‘ilhados’. Todos estão sendo retirados de helicópteros.
Há registro de deslizamentos de terra em várias regiões do país. Testemunhas disseram que casas e estabelecimentos comerciais foram soterrados, mas que todos os moradores conseguiram sair a tempo.
Já o vice-primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, disse durante reunião ministerial, que a situação em várias províncias é gravíssima, principalmente porque ainda existem várias pessoas desaparecidas.
“Nos encontramos em uma situação gravíssima. Ainda podem ocorrer deslizamentos e muitas pessoas continuam desaparecidas”, afirmou Taro Aso, na reunião ministerial.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, encontra-se em Bruxelas, capital da Bélgica, participando de uma reunião.
Uma fonte policial, que pediu para não ser identificada, disse que entre os 20 desaparecidos está uma criança de 9 anos, que pode ter sido arrastada pela correnteza que atingiu as províncias de Fujuoka e Oita, na Ilha de Kyushu, a 900 km de distância de Tóquio, capital do país.
Na semana passada um tufão atingiu a região, mas sem causar sérios danos. Os meteorologistas, no entanto, emitiram alerta de possíveis tempestades na mesma área.
Com informações das Agências AFP, EFE e NHK