Instituições se reúnem para falar da qualidade da carne brasileira

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Com objetivo de esclarecer à população sobre a qualidade da carne bovina de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Dezenove entidades representativas dos principais setores da economia, juntamente com representantes do Governo do Estado, se reuniram nesta segunda-feira (20) para falar das recentes investigações da Polícia Federal relacionadas ao suposto esquema para facilitar a comercialização de alimentos adulterados.

Segundo o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, o resultado da união entre os representantes das instituições é levar informação à população. “Temos total confiança em todos os elos da cadeia produtiva do Estado. Precisamos mostrar à sociedade que temos uma carne de qualidade, passando por uma rigorosa inspeção diária, por isso sempre foi mundialmente respeitada e consumida”.

Em coletiva de imprensa realizada na sede da Famasul, o superintendente Federal da Agricultura, Celso Martins, a inspeção é rigorosa no Estado. “As instituições se reuniram para fazer uma avaliação, tomando em conta dois aspectos: conhecimento dos fatos e como coibir qualquer ilícito e prestar informações a sociedade no sentido da qualidade do produtor que é ofertado”.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, é preciso que medidas sejam tomadas de imediato para conter possíveis reações negativas dentro e fora do Brasil. “Mais de 80% da nossa produção é comercializada no mercado interno, precisamos esclarecer ao nosso consumidor que a nossa carne atende as exigências no quesito sanidade”.

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O presidente da Fiems – Federação das Indústrias de MS, Sério Longen, o consumo deve se manter, diante do trabalho realizado pelo setor. “O foco, agora, é o mercado interno de Mato Grosso do Sul. Nossa carne passa por um serviço de inspeção rígido e rigoroso, que pode ser detalhado pelos médicos veterinários e fiscais do Ministério da Agricultura aqui presentes”.

Em concordância, o presidente Faems – Federação das Associações Empresariais de MS, Alfredo Zamlutti, afirmou: “Temos que dar ao fato a importância que se tem. A exportação não é feita apenas com a fiscalização do Mapa, os compradores também sabem o que estão comprando”. Em seguida, o presidente da Fecomercio – Federação do Comercio, acrescentou: “Acreditamos que é um foco localizado, mas que poderá ter impacto negativo na comercialização em todos os elos: do produtor ao consumidor final”.

Entidades de MS reforçam qualidade da carne brasileira

O setor produtivo de Mato Grosso do Sul e representantes dos demais segmentos da sociedade, abaixo citados, reuniram-se nesta segunda-feira (20) na sede do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária para reiterarem a confiança na segurança e qualidade da carne produzida no estado e no país.

As entidades manifestam-se contrárias a todo e qualquer tipo de irregularidade que possa existir nas cadeias produtivas da agropecuária. Contudo, uma vez confirmado o registro de alguma atividade ilícita, é preciso ter cuidado e responsabilidade na divulgação desse ato para que casos pontuais não prejudiquem o importante trabalho desenvolvido por todos os elos do setor agropecuário.

Conforme dados da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) possui 4.837 estabelecimentos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA). Deste total, apenas 21 estabelecimentos (0,43% do total) foram citados e somente 3 interditados, comprovando tratar-se de um problema pontual e limitado a um pequeno número de estabelecimentos.

 As entidades ressaltam o trabalho exemplar realizado pelos fiscais agropecuários de Mato Grosso do Sul que, por muitos anos, desenvolvem suas atividades de forma ética e responsável.

Os representantes esperam que as ações tomadas pelos órgãos competentes continuem demonstrando o alto padrão de qualidade da carne brasileira, consolidado pelas exportações de proteína de origem animal para mais de 150 países, dentre os mais exigentes do mundo (Europa, Japão e EUA).

  1. Mauricio Saito – presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).
  2. Sérgio Longen – presidente da Federação das Indústrias de MS (Fiems).
  3. Edison Araújo – presidente da Federação do Comércio de MS (Fecomércio).
  4. Alfredo Zamlutti Júnior – presidente da Federação das Associações Empresariais (Faems).
  5. Eduardo Riedel – secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica.
  6. Jaime Verruck –  secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.
  7. Cleber Soares – chefe-geral da Embrapa Gado de Corte.
  8. Nedson Rodrigues – presidente da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce.
  9. Rafael Gratão – presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP).
  10. Jonatan Barbosa – presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).
  11. Celso de Souza Martins – superintendente Federal da Agricultura (MAPA).
  12. Luciano Chiocheta – diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
  13. João Vieira de Almeida Neto – presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
  14. Ivo Scarcelli – presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul).
  15. Celso Ramos Regis – presidente do Sistema OCB/MS.
  16. Adroaldo Hoffman – presidente da Associação de Avicultores de MS (Avimasul).
  17. Rainer Ruiz Goehr – representante Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (ASUMAS).
  18. Sérgio Luis Marcon – vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS).
  19. Luis Alberto Moraes Novaes – presidente da Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias.

 

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