Homens armados, vestindo jalecos brancos, invadiram na manhã desta quarta-feira (08/03) um hospital militar em Cabul, capital do Afeganistão, e atiraram contra as pessoas, entre elas pacientes, médicos, enfermeiros e funcionários. A segurança reagiu e houve intensa troca de tiros que durou cerca de 3 horas.
Informações preliminares revelam que o ataque ao Hospital Militar Hospital Sardar Mohammad Daud Khan, no Centro da cidade, causou a morte de pelo menos 30 pessoas e deixou outras 52 feridas, das quais 24 em estado grave.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os terroristas estavam vestindo uniformes da equipe médica e não foram descobertos.
O ataque ao Hospital Sardar Mohammad Daud Khan foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), que prometeu mais ações no Afeganistão. A segurança foi reforçada em outros hospitais da cidade.
Testemunhas disseram que nos fundos do hospital um homem-bomba teria detonado explosivos que trazia atado ao próprio corpo. A informação, no entanto, não foi oficialmente confirmada.
O Governo do Afeganistão e a Comunidade Internacional condenaram o ataque ao estabelecimento de saúde e prometeram realização contra o EI.
O hospital atacado hoje tem capacidade para 400 pacientes e fica localizada nas proximidades de outros dois hospitais e de várias embaixadas, que não sofreram danos.
A segurança na região foi reforçada e militares afegãos estão cercando as embaixadas que ficam localizadas nas proximidades do Hospital Sardar Mohammad Daud Khan. O acesso as representações diplomáticas em Cabul estão restritas.
Um funcionário do hospital, identificado como sendo Abdul Qadir, disse em entrevista à Agência Associated Press, que um homem de jaleco branco entrou no hospital e atirou contra ele e alguns colegas. Em seguida, ele se dirigiu ao Centro Cirúrgico onde ser pacientes estavam sendo preparados.
Com informações das Agências France Presse e Associated Press