Exército invade aeroporto em Mossul e expulsa jihadistas do Estado Islâmico

Imagem mostra o início dos confrontos no Aeroporto de Mossul, no Iraque – Foto: Ahmad al-Rubaye / AFP Photo

Tropas do Exército do Iraque retomaram na manhã desta quinta-feira (23/02) o Aeroporto de Mossul, localizado no norte do país, após violentos combates com jihadistas do Estado Islâmico (EI). A conquista da área é considerada estratégica, já que a metade da cidade ainda se encontra em poder do grupo terrorista.

Membros da Força de Segurança do Iraque atuaram nos confrontos e neste momento elas estão vistoriando os prédios em buscas de jihadistas que possam estar escondidos.

Militares do Exército Iraquiano prosseguem combatendo os jihadistas, com o objetivo de expulsá-los definitivamente da região. Acredita-se que a tomada total da cidade seja efetuada nas próximas horas.

O número oficial de mortos e feridos nos combates ainda não foi divulgado, mas as equipes médicas acreditam em 45 mortos e 132 feridos.

Tropas do Exército Iraquiano, apoiados por aviões dos Estados Unidos (EUA), conseguiram retomar também a Base Militar de Al Gazalani, no Sudoeste de Mossul, considerada uma das mais importantes da região e que estava em poder do Estado Islâmico.

A operação militar realizada hoje marca o início de uma ofensiva para retomar o controle de várias cidades que estão em poder dos jihadistas. O Aeroporto de Mossul encontra-se próximo a margem do Rio Tigre, que divide a cidade em duas metades.

As manobras militares começaram no último domingo (19/02), mas até o momento os militares iraquianos tinham conseguido libertar apenas oito povoados que ficam localizados nos arredores da cidade de Mossul.

O objetivo do Exército Iraquiano foi conseguido, porque eles isolaram o reduto do Estado Islâmico em Mossul, cortando a chegada de suprimentos, armas, munições e combustível.

A Organização das Nações Unidas (ONU) começou a montar na região campos de refugiados para abrigar cerca de 245 mil civis que estão começando a deixar Mossul, na tentativa de escapar dos confrontos e da morte.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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