Ataque aéreo próximo a escola deixa 5 mortos no Iêmen

Bombardeio aéreo no Iêmen matou cerca de cinco pessoas nesta terça-feira (10/01) – Foto: Saleh Al-Obeidi/AFP

Um bombardeio aéreo ocorrido na manhã desta terça-feira (10/01), por volta das 11h35min (horário de Brasília), no Norte do Iêmen, causou a morte de cinco pessoas e deixou outras 13 feridas, das quais três em estado grave.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque aéreo foi atribuído à coalização liderada pela Arábia Saudita. As autoridades sauditas, no entanto, não confirmaram a informação.

Informações preliminares mostram que o ataque foi perto de uma escola, cuja região é controlada pelos rebeldes xiitas da etnia huthis, que lutam contra o Governo do Iêmen.

Testemunhas disseram que um mercado que fica localizado próximo a Escola Al Falah, no Distrito de Nihm, a Nordeste da capital Sanaa, também foi atingindo. O estabelecimento de ensino ficou seriamente danificado e entre os mortos estão dois estudantes, três funcionários e o diretor da escola.

Organizações Não-Governamentais (ONG) acusam a Arábia Saudita, que desde março de 2015 intervém na Guerra Civil no Iêmen, de massacrar a população civil com ataques aéreos diários.

Em agosto de 2016, a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) declarou que os constantes bombardeios aéreos já atingiram escolas e hospitais, deixando dezenas de mortos e feridos, dentre os quais muitas crianças.

Na cidade de Haydan, na província de Saada, controlada por xiitas huthis, um bombardeio aéreo contra uma escola causou a morte de 10 crianças e deixou outras 28 feridas.

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o Governo da Arábia Saudita confirmou o ataque ocorrido hoje, mas que o alvo era um centro de treinamento de rebeldes, provavelmente na escola ataque.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Guerra Civil no Iêmen já causou a morte de 7.350 pessoas e deixou outras 39 mil feridas.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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