Avião militar russo cai no Mar Negro e 92 pessoas morrem

Equipes de resgate da Rússia recolhem destroços do avião militar que caiu neste domingo (25/12) no Mar Negro, próximo a Síria – Foto: Viktor Klyushin/AP

Um avião da Força Aérea da Rússia caiu na manhã deste domingo (25/12), por volta das 05h45min (horário local), no Mar Negro, causando a morte de 92 pessoas, entre civis e militares. Não há sobreviventes.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o avião seguia para a Síria quando houve o acidente aéreo. Equipes de resgate já estão no local recolhendo os corpos das vítimas.

O primeiro corpo foi localizado a 6 km da Costa de Sochi, o que leva a possibilidade de ter havido uma explosão a bordo da aeronave antes da queda.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a formação de uma comissão de investigação para apurar as causas do acidente. A comissão será liderada pelo primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.

Vladimir Putin lamentou o acidente e expressou “suas mais profundas condolências” aos parentes e amigos das vítimas. Ele também determinou o pagamento de US$ 16 mil aos familiares das vítimas.

Dmitri Medvedev e Vladimir Putin decretaram luto oficial em toda a Rússia, em homenagem aos mortos no acidente aéreo.

O avião Tupolev Tu-154 decolou de uma Base Aérea na cidade de Adler, ao Sul do Balneário de Sochi, no Mar Negro, com destino a Base Aérea de Hmeimim, próximo a Latakia, no Noroeste da Síria.

O Ministério da Defesa da Rússia não informou a finalidade deste voo, ou seja, se os militares russos que estavam a bordo iriam ou não participar de uma missão na Síria.  As autoridades russas informaram apenas que o piloto fez uma escala de reabastecimento em Sochi.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konachenkov, disse em entrevista coletiva que os corpos das vítimas serão examinados por peritos, com o objetivo de descobrir as causas das mortes.

A lista de passageiros divulgadas pelo Ministério da Defesa inclui 8 militares russos, 9 jornalistas, 2 funcionários civis, 64 membros do Conjunto Alexandrov, conhecido como o Coro do Exército Vermelho, além da diretora e uma organização de caridade, Elizaveta Glinka.

Segundo informações das autoridades russas, Elizaveta Glinka estava levando medicamentos para um hospital em Latakia.

As autoridades russas não descartam a possibilidade de atentado terrorista, mas por enquanto trabalham com a hipótese de acidente aéreo.

Uma investigação criminal já está em andamento para determinar se houve violações das regras de segurança da aviação.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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