Donald Trump, presidente eleito dos EUA – Foto: Divulgação
O empresário norte-americano Donald Trump, de 70 anos, surpreendeu a Comunidade Internacional e tornou-se na madrugada desta quarta-feira (09/11) o 45º presidente dos Estados Unidos (EUA), em uma eleição cujas pesquisas apontavam a candidata Hillary Clinton como favorita.
Com discursos ‘explosivos’ e propostas polêmicas, a maioria dos eleitores preferiram ver o magnata republicano na presidência, do que uma democrata. O resultado foi a queda das bolsas de valores de todo o mundo, inclusive do Brasil.
O resultado contrariou todas as projeções e pesquisas realizadas pelos mais renomados institutos, mostrando que quem decide as eleições é a população dos respectivos países e não mais as pesquisas.
Assim que saiu o resultado final, por volta das 03h05min (horário local), Donald Trump seguiu para um Centro de Convenções em Nova York e fez o seu discurso de vitória. Ele elogiou a candidata derrotada Hillary Clinton, que minutos antes ligou para Trump cumprimentando-o pela vitória, e após, adotou um tom mais conciliador, afirmando que irá governar para todos.
“Agora é hora de a América permanecer unida – republicanos, democratas, independentes. Prometo a todo cidadão que serei presidente de todos os americanos, isso é muito importante para mim“, afirmou Donald Trump, que estava ao lado da esposa, Melania, dos filhos e do vice-presidente eleito, Mike Pence.
O novo presidente não fez qualquer menção as suas polêmicas propostas, como expulsar os imigrantes ilegais do país e, principalmente, sobre a construção do muro na fronteira com o México, para isolar os cidadãos mexicanos, impedindo-os de entrar nos EUA.
Donald Trump disse que a prioridade de seu governo será fortalecer a economia norte-americana, fazendo-a crescer o mais rapidamente possível.
O magnata republicano disse ainda, que vai tentar manter boas relações internacionais com todos os países que queiram, de fato, estreitar relações diplomáticas e econômicas, e que pretende firmar parcerias com nações que possam oferecer vantagens aos americanos.
A imprensa norte-americana iniciou o dia projetando a vitória de Hilary Clinton, o que não aconteceu. Alguns jornais e sites calculavam em cerca de 80%, a probabilidade de uma vitória da candidata democrata.
Analistas ouvidos pela equipe de reportagem disseram que a eleição de Donald Trump pode ser prejudicial ao Brasil, principalmente com relação à economia, que poderá sofrer restrições nos produtos que exportam aos EUA.
Com informações das Agências Reuters e Associated Press
