Preço do tomate sobe cerca de 13,57% e volta a encarecer Cesta Básica em Campo Grande (MS)

O preço do tomate teve um reajuste de 13,57% em todo o país, e voltou a ser o ‘vilão’ da inflação - Foto: Álvaro Barbosa

O preço do tomate teve um reajuste de 13,57% em todo o país, e voltou a ser o ‘vilão’ da inflação – Foto: Álvaro Barbosa

O preço do tomate subiu em outubro deste ano, cerca de 13,57% em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O índice mostra que na capital o preço da Cesta Básica também teve um aumento significativo, de aproximadamente 0,98%.

Os dados do Dieese mostram ainda que dos 13 produtos pesquisados, oito contabilizaram aumentos significativos de preços no mês passado, como: a batata inglesa (10,31%), a banana (4,63%), o açúcar cristal (3,11%), o óleo de soja (2,35), a carne (1,83%), a manteiga (1,60%) e o café em pó (0,80%).

No caso específico do tomate, que voltou a ser o ‘vilão’ da inflação, o aumento ocorreu devido ao aumento no volume de chuvas nas principais regiões produtoras do produto no país, o que afetou significativamente a qualidade do produto e, consequentemente, fez com que houvesse uma redução na oferta, pressionando os preços para cima.

O preço do tomate não aumentou somente em Campo Grande (MS), mas também em outras 18 capitais brasileiras.

Apesar desses aumentos, outros produtos apresentaram redução de preços no mês de outubro em Mato Grosso do Sul, como: o leite (- 10,26%), o feijão carioquinha (- 6,50%), o pão francês (- 1,75%), o arroz (- 1,02%) e a farinha de trigo (- 0,98%).

Segundo o Dieese, no mês de outubro deste ano a cidade de Campo Grande apresentou a nona Cesta Básica mais cara do país e a décima em variação percentual.

Ainda de acordo com o Dieese, para se comprar a Cesta Básica hoje, o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 880,00) precisa exercer sua atividade por aproximadamente 109 horas e 8 minutos, comprometendo dessa forma cerca de 53,92% de sua remuneração para a compra dos produtos alimentícios que compõem a cesta.

Já para comprar a Cesta Básica Familiar, com produtos para atender uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, o trabalhador gastou em outubro cerca de R$ 1;309,52, o que representa 1,48 vezes o valor do salário mínimo.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Dieese

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