A cidade de Aleppo, no Norte da Síria, voltou a ser bombardeada nesta quarta-feira (12/10), tanto por aviões da Força Aérea Síria, quanto por aviões russos. Até o momento foram registradas 25 mortes e 45 feridos, a maioria mulheres e crianças.
Os governos da Síria e da Rússia continuam realizando pesados ataques aéreos em Aleppo, com o objetivo de retomar o controle da cidade, que se encontra em poder dos rebeldes. Os militares sírios e russos não se importam com os civis e afirmam que “as mortes fazem parte da guerra contra o terrorismo”.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a se reunir hoje em caráter de emergência, mas nenhuma resolução foi tomada para impedir os bombardeios aéreos, devido ao veto da Rússia.
A Defesa Civil (Civil Defence) Síria enviou para a região equipes para tentar socorrer os feridos e, se possível, retirá-los da cidade, que se encontra sitiada. Das 25 mortes, 15 ocorreram em um mercado localizado no Bairro de Fardous.
O presidente/ditador sírio Bashar al-Assad afirmou que os ataques aéreos em Aleppo continuarão sendo realizados, até que a cidade volte a ficar livre dos rebeldes, a quem chamam de “terroristas”. Rússia e Irã apoiam os bombardeios aéreos na região.
A Guerra Civil na Síria teve início em 2011, e desde então já morreram cerca de 250 mil pessoas, a maioria civis, segundo dados da ONU.
Com informações das Agências Reuters e France Presse