Bombardeio aéreo deixa mortos e feridos no Iêmen

Imagem mostra a destruição em Sanaa, capital do Iêmen, após um bombardeio aéreo ocorrido neste sábado (08/10) – Foto: Mohammed Huwais/AFP

Imagem mostra a destruição em Sanaa, capital do Iêmen, após um bombardeio aéreo ocorrido neste sábado (08/10) – Foto: Mohammed Huwais/AFP

Uma série de bombardeios aéreos ocorridos entre a madrugada e a manhã deste sábado (08/10) em Sanaa, capital do Iêmen, causou a morte de pelo menos 45 pessoas e deixou 35 feridas, segundo informações das autoridades locais.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque aéreo foi realizado por uma coalizão árabe que apoia O Governo do Iêmen, e teve como alvo um prédio na capital Sanaa, ocupado por rebeldes xiitas da etnia Houthis.

Testemunhas disseram que no prédio estavam pessoas reunidas conversando e lamentando a morte do pai do ministro do Interior do Iêmen, general Jalal Al-Ruichene.

Os rebeldes xiitas condenaram o ataque em seu site, www.sabanews.net/, e informaram que o bombardeio causou a morte de dezenas de civis que estavam nas proximidades do edifício.

Dezenas de cidadãos morreram como mártires ou foram feridos neste ataque da aviação (…) saudita-americano“, acrescentaram os rebeldes em seu site.

A coalização árabe, sob a liderança da Arábia Saudita, opera há cerca de 18 meses, e conta com o apoio da Força Aérea dos Estados Unidos (EUA), que temem o avanço dos rebeldes no país.

Equipes de resgate auxiliam os feridos em Sanaa, capital do Iêmen – Foto: Mohammed Huwais/AFP

Equipes de resgate auxiliam os feridos em Sanaa, capital do Iêmen – Foto: Mohammed Huwais/AFP

Testemunhas disseram que os aviões da coalização fizeram rasante na cidade e que atacaram o prédio por pelo menos duas vezes, não dando a oportunidade para que os feridos saíssem do local.

Essas fontes não informaram se o general Jalal Al-Ruichene estava no prédio no momento do ataque. Sabe-se, no entanto, que outras personalidades iemenitas estavam no edifício.

O general Jalal Al-Ruichene foi nomeado ministro do Interior pelo então presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, que foi destituído do poder pelos rebeldes. Ele foi mantido no cargo depois que os houthis tomaram o podem na capital Sanaa, e desde então vem sendo acusado de traição por Abd Rabbo, que se encontra exilado na Arábia Saudita.

Organizações de defesa dos direitos humanos acusam a coalização de massacre de civis em Sanaa, muitos dos quais morrem em decorrência dos bombardeios aéreos.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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