Imagem postada nas redes sociais por uma ONG mostra a entrada do maior hospital de Aleppo, no Norte da Síria, bombardeado e destruído nesta segunda-feira (03/10) – Foto: Twitter/SAMS/Reprodução
O maior hospital de Aleppo, cidade localizada no Norte da Síria, foi bombardeado e destruído na manhã desta segunda-feira (03/10) por aviões das Forças Aéreas Síria e Russa. A região sofre uma intensa ofensiva terrestre e aérea por parte de militares sírios, apoiados pela aviação russa.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o hospital encontra-se totalmente destruído, sem condições de funcionar. Ainda não se sabe a extensão dos danos e de vítimas, mas muitos equipamentos foram completamente destruídos.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), cuja sede fica localizada em Londres, na Inglaterra, informou que dezenas de pessoas, entre pacientes, médicos e enfermeiros morreram, e que várias pessoas ficaram gravemente feridas.
Segundo a Organização Não-Governamental (ONG) Syrian American Medical Society (SAMS – sigla em inglês), que dá apoio ao hospital M10, que foi destruído, o prédio do estabelecimento de saúde encontra-se em ruínas, podendo desabar a qualquer momento.
“O hospital M10, o maior do Leste de Aleppo, foi destruído e está fora de funcionamento de forma permanente. O hospital não está operacional e, segundo funcionários e médicos, não pode ser reparado. Tememos que o prédio desabe sobre as pessoas. Tememos pelo pessoal médico e pacientes.“, afirmou Adham Sahlul, da SAMS.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o bombardeio causou a morte de cinco pessoas, todos funcionários do hospital.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que sete pessoas ainda estariam sob os escombros, e que equipes de resgate estão trabalhando para encontrá-las e resgatá-las com vida.
Atentado
Também nesta segunda-feira (03/10), um atentado suicida na cidade síria de Hama, controlada por militares leais ao presidente/ditador Bashar al-Assad, deixou várias vítimas. O número oficial de mortos e feridos ainda não foi divulgado.
Com informações das Agências Reuters e France Presse
