Exército Sírio assume controle de bairro em Aleppo, na Síria

Atualmente a cidade de Aleppo, no Norte da Síria, possuiu cerca de 250 mil habitantes, que sofrem com a falta de alimentos e medicamentos. – Foto: Reuters

Atualmente a cidade de Aleppo, no Norte da Síria, possuiu cerca de 250 mil habitantes, que sofrem com a falta de alimentos e medicamentos. – Foto: Reuters

O Exército Sírio conseguiu retomar nesta terça-feira (27/09) o controle do Bairro de Farafira, na cidade de Aleppo, que estava em poder dos rebeldes. Houve confronto e vítimas entre ambos os lados, inclusive de civis.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o Bairro de Farafira foi conquistada em 2012 pelos rebeldes, que lutam para derrubar do poder o presidente/ditador Bashar al-Assad, e desde então foram colocadas minas terrestres ao redor do bairro, com o objetivo de evitar a aproximação de militares.

A cidade de Aleppo, localizada no Norte da Síria, tem sido alvo constante de bombardeios aéreos, tanto de aviões sírios quanto de aeronaves russas. O Governo da Rússia apoia Bashar al-Assad e tem contribuído com ataques aéreos contra os rebeldes.

Informações preliminares de uma fonte do Governo Sírio, que preferiu não se identificar, revelam que militares sírios e especialistas estão tentando desativar e retirar as minas terrestres que foram instaladas pelos rebeldes.

A fonte informou ainda que as autoridades sírias consideram os rebeldes como “terroristas”, e que vários foram mortos durante a ação militar para a retomada do bairro em Aleppo.

O Governo Sírio utiliza o termo “terrorista” para designar todos que peguem em armas contra Bashar al-Assad, sejam rebeldes e/ou extremistas do Estado Islâmico (EI).

A cidade de Aleppo era considerada a capital econômica do país, mas devido a guerra e por se encontrar em ruínas, o status se encerrou. O Bairro de Farafira foi conquistado pelos rebeldes em 2012, e desde então estava sendo bombardeado diariamente.

Desde o fim da trégua que foi estabelecida pelos Estados Unidos (EUA) e Rússia, com o objetivo de que chegassem ajuda humanitária aos civis, que a cidade vem sendo constantemente bombardeada por aviões militares sírios e russos. Os ataques têm sido intensos e a destruição e vítimas significativas.

O Conselho de Segurança das Organização da Nações Unidas (ONU) tem se reunido quase que diariamente para debater a situação dos civis sírios, mas nenhuma proposta concreta para estabelecer o fim da Guerra Civil tem sido aprovada, já que a Rússia tem poder de veto para qualquer resolução que seja tomada.

Dados da ONU divulgados hoje mostram que 139 civis morreram no último domingo (25/09) em decorrência dos bombardeios aéreos promovidos pelas Forças Aéreas da Rússia e da Síria.

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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