Bombardeio aéreo deixa pelo menos 13 mortos no Norte da Síria

Caminhão da Defesa Civil é visto nas imediações da clínica médica em Aleppo, na Síria, alvo de um bombardeio aéreo nesta terça-feira (20/09) – Foto: Ammar Abdullah/Reuters

Caminhão da Defesa Civil é visto nas imediações da clínica médica em Aleppo, na Síria, alvo de um bombardeio aéreo nesta terça-feira (20/09) – Foto: Ammar Abdullah/Reuters

Aviões ainda não identificados atacaram na noite de terça-feira (20/09) a cidade de Aleppo, no Norte da Síria, causando a morte de pelo menos 13 pessoas e deixando outras 53 feridas, das quais nove em estado grave. O bombardeio atingiu uma clínica médica.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o bombardeio área não se restringiu apenas a cidade de Aleppo, também tendo sido atacada a cidade de Khan Tuman, localizada na Região Sul da província.

A União de Atendimento Médico e Organizações de Assistência (UOSSM – sigla em francês) disse que não foi possível identificar os agressores, e que entre as vítimas há pacientes, médicos, enfermeiros e um motorista de ambulância. Uma enfermeira ficou gravemente ferida e ela corre risco de morte.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), cuja sede fica localizada em Londres, na Inglaterra, afirmou que nas imediações da clínica médica há prédios da Frente Fatah al-Sham e de outras milícias, que podem ter sido os alvos. Nove combatentes morreram no ataque.

Testemunhas disseram que os aviões são militares, mas elas não souberam afirmar ao certo sua procedência. O número de vítimas fatais e de feridos deve aumentar nas próximas horas, porque ainda existem muitas pessoas sob os escombros.

Algumas vítimas estavam dentro de ambulâncias, quando foram atacadas. Elas seriam transferidas a outros hospitais.

Segundo o diretor da UOSSM, Ahmad Dbais, o prédio da clínica, de três andares, foi totalmente destruído. Após o impacto dos mísseis, a edificação pegou fogo.

A cidade de Khan Tuman fica localizada nas proximidades da província de Urum al-Kubra, onde um comboio com ajuda humanitária chegou na última segunda-feira (19/09). A ajuda humanitária foi enviada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o apoio da Federação Internacional da Cruz Vermelha e pelo Crescente Vermelho.

Com informações das Agências Deutsche Welle, France Presse e Reuters

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