Acidente com trens deixa pelo menos 4 mortos e 100 feridos no Paquistão

Foto: AFP

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Um acidente entre dois trens ocorrido na manhã desta quinta-feira (15/09) na Região de Multan, no Centro do Paquistão, causou a morte de pelo menos quatro pessoas e deixou outras 100 feridas, segundo informações das autoridades locais.

As principais agências internacionais de notícias divulgaram a informação de que o acidente envolveu um trem de passageiros, que seguia em direção a província de Karachi, e um trem de carga que estava parada porque uma pessoa teria sido atropelada pela locomotiva.

As autoridades policiais locais disseram que a vítima teria atravessado a linha férrea correndo, quando foi atingida pela locomotiva.

O maquinista do trem de passageiros que seguia pela mesma linha férrea, ao ver o trem de carga, tentou frear bruscamente, mas o impacto foi inevitável, tendo a colisão sido violenta.

Muitos passageiros entraram em pânico e queriam deixar o local as presas. Houve tumulto, tendo as equipes de resgate chegado logo em seguida.

O porta-voz da Defesa Civil local, Abdul Jabbar, disse que o acidente deixou 100 feridos e quatro mortos. Ele disse ainda que o número total de vítimas pode aumentar nas próximas horas.

Já o responsável pela ferrovia, Saima Bashir, informou que o acidente provavelmente aconteceu devido a uma falha do maquinista do trem de passageiros, que teria ignorado os sinais de advertência colocado na extensão de linha férrea informando sobre a composição de carga parada em um dos trechos.

Analistas ouvidos pela equipe de reportagem informaram que os acidentes envolvendo trens são frequentes no Paquistão, devido principalmente pela falta de manutenção das linhas férreas, dos vagões e das próprias locomotivas.

O país herdou as linhas férreas, vagões, locomotivas e maquinários da Grã-Bretanha, que ocupou o país durante décadas. Desde então, a malha ferroviária no Paquistão sofre com a falta de manutenção, considerada pela Comunidade Internacional como deficiente.

Com informações das Agências AFP e Reuters

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