PMA autua e multa fazendeiro por degradação ambiental em Amambai (MS)

Foto: PMA/MS – Divulgação

Foto: PMA/MS – Divulgação

A Polícia Militar Ambiental (PMA) em Mato Grosso do Sul divulgou na manhã desta sexta-feira (26/08), a informação de que policiais da corporação flagraram na zona rural de Amambai, a 332 km de distância de Campo Grande, capital do Estado, um fazendeiro degradando o meio ambiente.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS, o flagrante acontecei no fim da tarde desta quinta-feira (25/08), por volta das 18h15min (horário de MS), em uma propriedade rural que fica localizada às margens do Rio Amambai.

Segundo os dados que constam no Auto de Infração (AI), os quais foram repassados à imprensa, os policiais chegaram a propriedade rural e avistaram a degradação ambiental as margens do rio, tendo sido derrubadas, as matas ciliares que protegem a nascente.

No local, os policiais militares ambientais também avistaram várias cabeças de gado, o que é proibido por Lei. Nas imediações do Rio Amambai foram retiradas as matas ciliares e, em seu lugar, foram plantadas pastagens,

Diante dos fatos apresentados, os policiais ambientais autuaram administrativamente o proprietário rural, que não teve a identidade informada, e o multaram em R$ 10 mil.

Além disso, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil do município, onde foi atuado por crime ambiental. Caso seja condenado pela Justiça, o infrator poderá pegar uma pena que varia de 1 a 3 anos de detenção.

Todas as atividades de pecuária na fazenda foram paralisadas e a propriedade foi interditada. O infrator terá que apresentar no prazo de 90 dias a um órgão ambiental estadual, um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRADE).

Ficou constatado que na fazenda vistoriada havia criança de gado em Áreas de Preservação Permanente (APP), que são protegidas por Lei. Mata Ciliares foram derrubadas e pastagens foram plantadas no local, colocando em risco a Foz do Córrego Cruz da Prata, afluente do Rio Amambai.

Os policiais militares ambientais constataram que em algumas áreas já havia processos erosivos e assoreamento dos cursos d’água.

Com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS

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