O Governo da Bélgica declarou na manhã deste domingo (07/08) que o ataque contra policiais ocorridos na tarde de ontem na cidade de Charleroi, no Sul do país, foi de fato um ato terrorista praticado por um jihadista do Estado Islâmico (EI). O suspeito já foi identificado pelas autoridades policiais, no entanto, a sua identidade será mantida em sigilo.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o Estado Islâmico já assumiu a autoria do atentado, tendo o porta-voz do grupo radical afirmado que o ataque foi em resposta as constantes intervenções feitas pela Comunidade Internacional, com o apoio do Governo Belga, contra jihadistas localizados na Síria e no Iraque.
O ataque contra os policiais belgas ocorreu na tarde deste sábado (06/08), na cidade de Charleroi, em frente a uma Delegacia de Polícia. Duas policiais que estavam nas imediações foram atacadas por um cidadão argelino, armado com um facão e um machado.
Após cometer o ataque, o suspeito tentou fugir do local, mas foi abatido a tiros por outros policiais. Ele chegou a ser socorrido pelos paramédicos, e foi encaminhado a um hospital sob forte escolta.
Apesar da rápida intervenção dos médicos em socorrê-lo, o suspeito morreu quando recebia os primeiros atendimentos. A motivação do crime ainda é desconhecida, mas as autoridades belgas acreditam que ele tenha se radicalizado.
Testemunhas disseram que no momento do ataque o suspeito teria gritado: “Alá é Grande!”. A informação, no entanto, ainda não foi oficialmente confirmada.
Em nota distribuída à imprensa, o Estado Islâmico informou que “O atacante de Charleroi é um soldado do Estado Islâmico que realizou esta operação em resposta aos apelos para atacar a população de países da coalizão cruzada”.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação e que as autoridades belgas decidiram divulgar a idade do suspeito. Trata-se de um cidadão argelino de 33 anos, conhecido pela polícia local por praticar delitos comuns, e não atos terroristas. No entanto, buscas foram feitas em sua residência para checar se ele foi de fato convocado pelo Estado Islâmico.
O suspeito está na Bélgica desde 2012, quando deixou a Argélia para morar na cidade de Charleroi.
A Justiça da Bélgica abriu uma investigação para apurar o ataque contra as policiais. O crime que ele iria responder, caso tivesse sobrevivido, seria por tentativa de assassinato terrorista.
Com informações da Agência France Presse