Uma mulher de 32 anos foi presa na noite desta terça-feira (26/07) em Genebra, na Suíça, acusada de promover atos de terrorismo. Segundo os promotores que cuidam do caso, ele fez um falso alerta de bomba no Aeroporto, causando um caos aéreo e colocando o país em estado de alerta máximo.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a mulher, que não teve o nome divulgado, decidiu fazer o falso alerta de bomba para tentar impedir o marido de viajar. Ele havia decidido se separar da esposa e iria pegar um avião, cujo destino não foi informado pelas autoridades locais.
Por causa do falso alerta de bomba, as autoridades locais decidiram fechar o Aeroporto Internacional de Cointrin, em Genebra, localizado na fronteira com a França. Voos foram cancelados e todos os aviões que se preparavam para pousar foram redirecionados para outros aeroportos.
Policiais e militares do Exército, fortemente armados, foram acionados e rapidamente interditaram as vias próximas ao aeroporto. Todos os motoristas que estavam nas imediações tiveram que se identificar, o que provocou um grande congestionamento.
O falso alerta de bomba, fez com que as autoridades policiais francesas aumentassem o estado de alerta na fronteira, que ficou fechada por cerca de 40 minutos.
Segundo a promotoria que cuida do caso, dois processos criminais foram abertos contra a mulher, um na Suíça e outro na França. Ela mora na pequena cidade de Annecy, no Sul da França, tendo os policiais descoberto após rastrearem a ligação telefônica feito por ela.
“Na noite de ontem, uma mulher ligou para a alfândega suíça no aeroporto de Genebra. Ela disse que hoje uma pessoa carregando uma bomba estaria no setor francês do aeroporto”, informou o gabinete da promotoria de Genebra, em comunicado oficial distribuído à imprensa.
A identidade do marido da suspeita não foi divulgada, mas ele classificou o ato como tresloucado e garantiu que a decisão de se separar oficialmente dela é irreversível.
Os governos da Suíça e da França ainda não se manifestaram sobre o ocorrido.
Com informações da Agência Reuters