Shopping no Centro de Bruxelas é esvaziado após ameaça de bomba

Uma ameaça de bomba obrigou a polícia a esvaziar um centro comercial em Bruxelas, na Bélgica.

Soldados e policiais belgas estiveram na manhã desta terça-feira (21/06) no Shopping Center City 2, em Bruxelas, após uma ameaça da bomba. – Foto: Francois Lenoir/Reuters

Soldados e policiais belgas estiveram na manhã desta terça-feira (21/06) no Shopping Center City 2, em Bruxelas, após uma ameaça da bomba. – Foto: Francois Lenoir/Reuters

As autoridades policiais belgas determinaram na manhã desta terça-feira (21/06) o esvaziamento e o fechamento do Centro Comercial City 2, localizado no Centro de Bruxelas, capital da Bélgica, em decorrência de uma ameaça de bomba.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, policiais e bombeiros belgas foram mobilizados e rapidamente chegaram ao local, que foi isolado e cercado. As autoridades determinaram o fechamento do estabelecimento comercial, que foi esvaziado.

Clientes e funcionários tiveram que deixar o local às pressas, mas antes de saírem, todos foram identificados e liberados. Uma pessoa, no entanto, foi detida para averiguação, não tenso disso divulgado a identidade do suspeito.

As autoridades belgas temiam atentados no Shopping e havia determinado um aumento na segurança do estabelecimento comercial, que deve ficar fechado por pelo menos dois dias.

Uma equipe do esquadrão antibombas esteve no prédio, que foi minuciosamente vistoriado. Nenhum artefato explosivo, no entanto, foi encontrado dentro do estabelecimento ou nas imediações.

Por causa da ameaça de bomba, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, cancelou um discurso que faria, e seguiu para seu escritório, de onde acompanhou o caso.

Após receber a confirmação de que nada havia sido encontrado no shopping, Charles Michel concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, assegurando a todos que a situação havia sido controlada e que não havia explosivos no Centro Comercial.

Charles Michel disse ainda que as Forças de Segurança e os Serviços de Informação do país permanecerão em estado de alerta máximo, devido as ameaças que ainda existem.

Por precaução, policiais belgas e bombeiros interditaram a Estação de Metrô Roger, localizada próxima ao shopping. As vias públicas próximas ao estabelecimento comercial também foram interditadas e motoristas e pedestres foram aconselhados a ficarem em casa.

Soldados e policiais belgas estiveram na manhã desta terça-feira (21/06) no Shopping Center City 2, em Bruxelas, após uma ameaça da bomba. – Foto: Francois Lenoir/Reuters

Soldados e policiais belgas estiveram na manhã desta terça-feira (21/06) no Shopping Center City 2, em Bruxelas, após uma ameaça da bomba. – Foto: Francois Lenoir/Reuters

Informações preliminares revelam que o suspeito detido não é um terrorista, mas uma pessoa de nacionalidade belga com desequilíbrio mental. O jovem estava usando um falso cinto de explosivos.

Acredita-se que o próprio suspeito teria acionado, por brincadeira, a polícia e os bombeiros. A residência dele e da família está sendo revistada, mas nada de ilegal foi encontrado até o momento.

Por causa dos atentados ocorridos em Paris (França) em 13 de novembro de 2015, a Bélgica permanece em estado de alerta máximo, principalmente depois da prisão de terroristas em seu território.

No último sábado (18/06), policiais belgas realizaram uma grande operação antiterrorista em 16 cidades, incluindo a capital Bruxelas. Cerca de 12 pessoas foram detidas.

No domingo (19/06), um falso alarme de bomba obrigou as autoridades belgas a suspender a circulação de trens em Bruxelas, tendo várias estações sido fechadas e esvaziadas.

Em uma das estações policiais encontraram duas malas abandonas, mas dentro delas não foram encontrados explosivos, apenas roupas.

Na manhã de segunda-feira (20/06), policiais belgas prenderam em Bruxelas o belga-marroquino Mohamed Abrini, irmão de um dos acusados dos atentados em Paris. Ele foi detido acusado de violar as condições de sua liberdade condicional.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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