Um atentado a bomba ocorrido na madrugada desta quinta-feira (02/06) contra um hotel de Mogadíscio, capital da Somália, causou a morte de pelo menos 10 pessoas e deixou outras 45 feridas, segundo as autoridades locais. Ainda não há informações sobre os suspeitos.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o ataque foi contra o Hotel Ambassador, um dos maiores e mais importantes do país. Entre os mortos estão dois deputados.
A União Africana na Somália (Amisom) confirmou a morte dos dois deputados, mas até o momento não divulgou as respectivas identidades.
Equipes de resgate e membros da Força Nacional de Segurança da Somália já estão no local, e isolaram totalmente a área. Os corpos das vítimas fatais estão sendo resgatados e levados aos necrotérios, enquanto os feridos estão sendo socorridos e sendo encaminhados a hospitais da região.
O ministro da Segurança da Somália, Abdirizak Omar Mohamed, divulgou agora a pouco, a informação de que o ataque ocorreu quando suspeitos, provavelmente do Grupo Shebab, estacionaram um carro-bomba em frente ao hotel de seis andares, detonando-o logo em seguida.
Em seguida, vários combatentes do Shebab saíram de um prédio vizinho e armados com rifles e fuzis começaram a atirar contra os sobreviventes. Seguranças e policiais revidaram e mataram alguns terroristas.
As Forças de Segurança chegaram logo em seguida e conseguiram matar todos os suspeitos.
“As forças de segurança mataram todos os criminosos. No momento não podemos confirmar oficialmente os 10 mortos e os 45 feridos, mas acredito que esses números podem ser maiores”, disse o ministro Abdirizak Omar.
O Grupo Shebab é ligado à Al-Qaeda, e seus integrantes lutam para tentar desestabilizar e derrubar o atual governo somali, que tem o apoio da Comunidade Internacional e da Amisom.
A Amisom derrotou e expulsou os integrantes do Shebab de Mogadíscio em agosto de 2011, e desde então governa o país de forma democrática. Apesar da derrota, os rebeldes ainda controlam extensas áreas localizadas nas zonas rurais, de onde organizam operações e ataques.
Com informações das Agências France Presse e Reuters