Bombardeios aéreos matam pelo menos 23 civis em Idleb, na Síria

Prédios residenciais em Idleb, no Noroeste da Síria, foram bombardeados nesta segunda-feira (30/05) – Foto: Khalil Ashawi/Reuters

Prédios residenciais em Idleb, no Noroeste da Síria, foram bombardeados nesta segunda-feira (30/05) – Foto: Khalil Ashawi/Reuters

Uma série de bombardeios aéreos ocorridos nesta segunda-feira (30/05) na cidade de Idleb, no Noroeste da Síria, causou a morte de pelo menos 23 civis, e deixou outros 54 feridos. A região é controlada por jihadistas do Estado Islâmico.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, capital da Inglaterra, disse que os ataques foram realizados por aviões russos, e que os alvos foram vários bairros de Idleb, onde estavam muitos civis, incluindo mulheres e crianças.

Em nota distribuída as Agências de Notícias, o Governo da Rússia negou que a aviação russa tenha efetuado ataques na cidade de Idleb, mas não descarta a possibilidade dos bombardeios terem sido realizados por países membros da coalização que lutam contra o Estado Islâmico.

A Rússia é aliada da Síria, atualmente governada pelo presidente/ditador Bashar al-Assad, e frequentemente vem sendo acusada de bombardear os rebeldes sírios, que lutam para tomar o poder.

Segundo o diretor do OSDH, Ramil Abdel Rahman, não é importante saber quem bombardeou a cidade, mas evitar que novos ataques contra civis ocorram nos próximos dias.

A cidade de Idleb encontra-se completamente sob o controle do Exército da Conquista, aliada da Frente Al-Nosra, da Al-Qaeda e do Estado Islâmico (EI). Muitos civis encontram-se detidos em prisões por não apoiarem os jihadistas e alguns estão passando fome dentro das próprias casas.

A Rússia voltou a negar o ataque contra Idleb, alegando que está respeitando um cessar fogo para permitir que rebeldes sírios possam se distanciar dos jihadistas do EI, delimitando áreas seguras onde não acontecerão novos bombardeios.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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