Atentados a bomba deixam pelo menos 100 mortos na Síria

Imagem da Agência Sana mostra um carro-bomba em chamas na cidade de Tartus, na Síria – Foto: Sana/AP

Imagem da Agência Sana mostra um carro-bomba em chamas na cidade de Tartus, na Síria – Foto: Sana/AP

Dois atentados a bomba ocorridos na manhã desta segunda-feira (23/05) em duas cidades da Síria causaram a morte de pelo menos 100 pessoas, e deixou outras 220 feridas, segundo informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), cuja sede fica localizada em Londres, capital da Inglaterra.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as duas cidades onde ocorreram os ataques são Tartus e Jableh, e ficam localizadas no litoral. O Estado Islâmico (EI) já reivindicou para si a autoria dos atentados, feitos com carros-bomba.

Equipes de resgate e membros das Forças de Segurança já foram enviadas para as duas regiões, que se encontram isoladas e cercadas. A maioria das vítimas são civis, principalmente mulheres e crianças.

Tartus e Jableh são controladas pelo regime sírio, comandado com ‘mão de ferro’ pelo presidente/ditador Bashar al-Assad.

Socorristas e policiais observam o local onde um carro-bomba explodiu na manhã desta segunda-feira (23/05), em Jableh, na Síria – Foto: AFP

Socorristas e policiais observam o local onde um carro-bomba explodiu na manhã desta segunda-feira (23/05), em Jableh, na Síria – Foto: AFP

O Estado Islâmico (EI) divulgou um comunicado agora a pouco, através de sua Agência de Notícias, a Amaq, informando que os ataques tiveram como alvos grupos da etnia Alauítas, a qual pertence Bashar Al-Assad.

Ataques realizados por combatentes do Estado Islâmico atingiram grupos alauítas [comunidade religiosa à qual pertence o presidente Bashar al Asad) nas cidades de Tartus e Jableh na costa síria“, diz o comunicado do EI.

Já o OSDH informou que na cidade de Tartus morreram 48 pessoas e em Jableh morreram 53 pessoas. O número de vítimas, no entanto, deve aumentar nas próximas horas, porque ainda existem muitas pessoas soterradas sob os escombros.

Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que um hospital teria sido atingindo por um dos ataques.

Com informações das Agências Reuters, France Presse e Amaq

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