Pesquisa do IFMS estuda o potencial larvicida de planta contra o Aedes

A discussão abordou o potencial de utilização de folhas e frutos da planta Sapindus saponariapara o combate ao mosquito. Foto: AscomIFMS

A discussão abordou o potencial de utilização de folhas e frutos da planta Sapindus saponariapara o combate ao mosquito. Foto: AscomIFMS

Durante esta semana, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) participa da Semana Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, promovida pelo Ministério da Educação (MEC).  A ação faz parte do Pacto da Educação Brasileira contra o Zika.

Entre as atividades promovidas nessa quinta-feira, 7, destaque para a palestra ministrada na sede da reitoria, na Capital, pela docente de Química do Campus Campo Grande, Ana Claudia Navarrete Menezes, e o egresso do curso técnico em Informática, André Nunes da Silva, 19. O tema foi o potencial de utilização de folhas e frutos da planta Sapindus saponaria – popularmente conhecida como saboneteira – para o combate ao mosquito.

“A planta é encontrada facilmente em Campo Grande porque a prefeitura a usa para arborização da cidade. Ao triturar as folhas dela e misturar com água, temos um extrato aquoso, que pode ser usado em vasos com água parada, por exemplo, para matar os ovos do Aedes”, explicou a professora.

Cerca de 25 servidores assistiram à palestra. Além de aprenderem a produzir o extrato, eles também receberam uma amostra do produto.

André dividiu sua experiência na iniciação científica no IFMS – Foto: AscomIFMS

André dividiu sua experiência na iniciação científica no IFMS – Foto: AscomIFMS

Pesquisa – A palestra teve como base o projeto de pesquisa desenvolvido pela professora Ana Claudia desde 2014.

A pesquisa é premiada internacionalmente, com a primeira colocação na categoria estrangeira na XVI Exporecerca Jove, feira científica promovida na Espanha em março de 2015, que reuniu trabalhos da Europa e da América.

“Estamos estudando agora o tempo de atividade do larvicida, quanto tempo seu efeito dura. A pesquisa também está na fase social, de levar à comunidade como o extrato é feito, para que todos possam usá-lo no combate ao mosquito”, ressaltou a docente.

Atualmente cursando Ciências Biológicas na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), André dividiu com os servidores a experiência na iniciação científica e a intenção de atuar como colaborador da pesquisa.

O extrato foi desenvolvido com folhas da saboneteira – Foto: AscomIFMS

O extrato foi desenvolvido com folhas da saboneteira – Foto: AscomIFMS

“Participar da iniciação científica no ensino médio me ajudou a conhecer a metodologia e a prática de como é realizar uma pesquisa, então eu entrei na universidade já sabendo disso. A partir de agora, pretendo pesquisar na UFMS os efeitos da planta em micro-organismos como bactérias”, afirmou André.

Campanha – As comunidades acadêmicas dos campi também promoveram atividades durante a Semana de Mobilização.

Em Corumbá, Coxim e Jardim foi realizada panfletagem de material informativo.

O Campus Nova Andradina realizou na terça-feira, 5, oficinas para os estudantes, como a de confecção de armadilha com garrafa pet e de repelente para mosquitos.

Nesta sexta-feira, 8, servidores da reitoria encerram as atividades com a entrega de material informativo no entorno do prédio, localizado no Bairro Santa Fé.

O IFMS já promoveu diversas atividades da campanha, nos dias 29 de janeiro, 19 e 26 de fevereiro, e 4 de março.

Mais informações sobre a mobilização da educação contra o Zika estão disponíveis na página oficial da campanha. O endereço é http://zikazero.mec.gov.br/.

Originalmente publicado em: http://www.ifms.edu.br/2016/04/08/palestra-apresenta-pesquisa-sobre-potencial-larvicida-de-planta/

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