Consulado da Turquia em Mossul (Iraque) é bombardeado e destruído

Cidade de Mossul, no Norte do Iraque, em chamas – Foto: AP

Cidade de Mossul, no Norte do Iraque, em chamas – Foto: AP

O Consulado da Turquia em Mossul, cidade localizada no Norte do Iraque, e que havia sido ocupado por jihadistas do Estado Islâmico (EI) em junho de 2014, foi bombardeado e destruído na madrugada desta segunda-feira (04/04) por aviões da Coalização Internacional, liderada pelos Estados Unidos (EUA). Não há informações sobre vítimas de cidadãos turcos.

O Ministério de Relações Exteriores da Turquia informou agora a pouco, em um comunicado oficial distribuído à imprensa, que o bombardeio aéreo aconteceu por volta das 03h05min (horário local), com a aprovação do Governo Turco.

Ainda segundo o comunicado, nenhum cidadão turco ficou ferido, tendo os diplomatas e funcionários da representação diplomática deixado o prédio do consulado momentos antes dele ser invadido pelos jihadistas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a ação militar da Coalização Internacional foi planejada com base em informações dos serviços de inteligência da Turquia e do Iraque, que repassaram detalhes de como estavam sendo utilizados prédio do consulado pelos jihadistas do EI.

Informações preliminares revelam que o Estado Islâmico estava utilizando o prédio do consulado turco como uma base, e que o bombardeio aéreo foi necessário para evitar que novos casos ocorram em outras regiões.

“O complexo do consulado de Mossul, ocupado pelo Daesh (acrônimo em árabe de Estado Islâmico) desde junho de 2014 e no qual vivem altos dirigentes terroristas, foi atacado e destruído por aviões de guerra da coalizão internacional”, diz o comunicado turco.

A representação diplomática turca foi invadida pelos jihadistas no dia 11 de março de junho de 2014. Diplomatas e alguns funcionários conseguiram fugir do local, mas cerca de 50 pessoas teriam sido feitas reféns, e somente foram liberadas três mesas mais tarde.

Com informações das Agências Reuters e Associated Press

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