Tropas sírias podem ser vistas ao lado de uma mansão que pertenceu à família real do Catar, na periferia da antiga cidade de Palmira (Foto: AFP)
Tropas do Exército Sírio conseguiram recuperar na tarde desta sexta-feira (25/03), a cidade histórica de Palmira, localizada no Centro do país, e que se encontrava em poder do Estado Islâmico (EI). As ruínas da lendária cidade encontram-se bastante danificadas, tendo alguns templos sido totalmente destruídos.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os soldados sírios travaram uma intensa batalha com os jihadistas do EI, que fugiram da região às pressas, deixando para trás dezenas de mortos e feridos. Militares sírios também morreram no confronto, tendo os feridos sido socorridos e levados a hospitais.
O Estado Islâmico assumiu em 23 de maio de 2015 a Cidade de Palmira, construída no século 13. Uma fortaleza, também histórica, onde estava o comando do EI, foi erguida em uma colina, de onde podia se ver toda a cidade.
O porta-voz do Exército Sírio informou que as Forças Armadas do país, em cooperação com membros das milícias e de rebeldes, lutaram arduamente para assumirem o controle da antiga cidade de Palmira, e que durante o confronto houve pesadas baixas de ambos os lados.
“Nossas forças armadas, em coordenação com as (milícias) das Forças Nacionais de Defesa, assumiram o controle da antiga cidadela de Palmira, depois de infligirem pesadas perdas sobre os terroristas do Daesh (sigla árabe do EI)” disse o porta-voz, que preferiu não se identificar.
A bandeira do Estado Islâmico que estava hasteada em Palmira foi retirada, e em seu lugar foi hasteada a Bandeira da Síria.
Tanto a fortaleza, quanto a cidade de Palmira, são classificadas pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Também nesta sexta-feira (25/03), tropas do Exército Sírio conseguiram retomar outras importantes cidades que estavam em poder do Estado Islâmico, como Al-Diban, Sinjar e Yazidi Sinjar, sendo que nesta última foram cometidas violentas atrocidades contra a população civil e contra as minorias religiosas.
Com informações das Agências France Presse e Reuters
