Vista aérea do Monte Aso, no Japão, onde um vulcão entrou em erupção na manhã desta segunda-feira (14/09) – Foto: Kyodo/Reuters
O Vulcão Aso, um dos mais ativos e mais extensos do Japão, localizado em uma região pouco habitada, no Sudoeste do país, entrou em erupção na manhã desta segunda-feira (14/09), por volta das 09h40min (horário de Brasília), e as 21h40min (horário local), lançando fumaça e cinzas na atmosfera. Ao todo, 30 pessoas que residem próximo ao monte tiveram que deixar suas casas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, por precaução, as autoridades japonesas determinaram o fechamento de aeroportos próximos, e vários voos foram cancelados e/ou desviados de suas rotas originais.
Segundo informações da Agência Meteorológica do Japão (JMA – sigla em inglês), as autoridades decretaram estado de alerta nível 3, e recomendaram a todos que se mantenham afastados do Monte Aso, a uma distância de aproximadamente 2 km.
Bombeiros foram acionados, porque praticantes de caminhadas e funcionários dos serviços de restauração e transporte estavam no Monte Aso, e tiveram que ser resgatados. Todos foram socorridos são e salvos e levados a um local seguro.
As autoridades japonesas pediriam aos cidadãos japoneses e aos turistas estrangeiros que se mantenham afastados do vulcão, porque ele pode começar a expelir lava quente nas próximas horas.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que as autoridades japonesas elevaram o nível de alerta na região do vulcão, de 3 para 5. A nuvem de fumaça se eleva a 2 mil metros acima do Monte Aso, que fica situado na Ilha de Kyushu.
Até o momento não há registro de vítimas e/ou danos. No entanto, a JMA não descarta a possibilidade do vulcão em lançar rochas incandescentes em áreas próximas a cratera.
O Monte Aso conta com cinco picos e com uma altura máxima de 1.592 metros, e fica localizado próximo a cidade de Kumamoto, mas segundo as autoridades locais, até o momento os moradores não correm nenhum tipo de risco. No entanto, por precaução, já existe um plano emergencial para a retirada de todos da região.
Agências de notícias informaram agora a pouco que as companhias aéreas ANA e Japan Airlines (JAL) decidiram suspender sete voos internos.
Com informações das Agências France Presse, Reuters e NHK
