Um confronto armado ocorrido na manhã desta quinta-feira (10/09) próximo ao Aeroporto Militar de Deir ez Zor, no Leste da Síria, causou a morte de pelo menos 41 pessoas, e deixou outras 12 feridas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, dos 41 mortos, 18 são militares do Exército Sírio e 23 são integrantes do Estado Islâmico (EI), grupo considerado terrorista pela Comunidade Internacional.
Informações preliminares, divulgadas agora a pouco pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), revelam que entre os mortos estão dois adolescentes que integram o Estado Islâmico, e que na noite desta quarta-feira (09/09), tinham atacado uma base militar na região.
Aviões de combate da Força Aérea Síria retaliou o ataque, e bombardeou as forças jihadistas do EI que estavam no Aeroporto de Deir ez Zor. Ainda não há informações sobre possíveis vítimas deste ataque.
A cidade de Deir ez Zor encontra-se sob o controle do Estado Islâmico, exceto o aeroporto, que ainda está nas mãos de militares do Exército Sírio. Acredita-se que novos ataques devem ocorrer nas próximas horas.
Na tarde desta quarta-feira (09/09), a Frente al Nusra, grupo sírio vinculado à Al Qaeda, afirmou que conseguiu assumi o controle do Aeroporto de Abu al Zuhur, próximo à Cidade de Idlib, última base militar que ainda estava sob o controle das Forças de Segurança da Síria. A região estava cercada pelos rebeldes sírios há mais de dois anos.
O comandante dessa Base Militar, General Ehsan al Zehuri, foi capturado pelos rebeldes e seu destino é considerado incerto. O paradeiro dele é desconhecido.
Analistas internacionais ouvidos pela equipe de reportagem disseram que a Província de Idlib está totalmente controlada pela Frente al Nusra, que já iniciou ataques contra rebeldes sírios que lutam contra as forças do presidente/ditador Bashar al-Assad.
Em 2014, o Estado Islâmico proclamou um califado nos territórios sírios e em regiões do Iraque que ficam localizadas na fronteira entre os dois países.
A Guerra Civil na Síria, iniciada em 2011, já causou a morte de pelo menos 240 mil pessoas, segundo dados do OSDH.
Com informações das Agências Reuters e AFP