Médicos de Campo Grande (MS) voltam a paralisar atividades

Os médicos de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, voltaram a protestar na noite deste sábado (15/08), e decidiram pela terceira vez neste ano paralisar todas as atividades. No entanto, 30% dos médicos continuam trabalhando, atendendo a população campo-grandense.

Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed/MS), as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Postos de Saúde trabalho com um número reduzido de profissionais, atendendo dessa forma uma determinação da Justiça, que prevê que serviços essenciais não podem ser totalmente paralisados.

A categoria reclama que acordos firmados com a Prefeitura de Campo Grande não foram cumpridos, e que as constantes paralisações são uma forma legítima de reivindicações. Uma greve não está totalmente descartada, mas ela somente será deflagrada após uma deliberação da categoria.

Em nota distribuída à imprensa, a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que por enquanto não irá se manifestar sobre essa nova paralisação dos médicos, e ressaltou que o atendimento segue normal nas UPAs e nos Postos de Saúde de toda a cidade.

Ainda segundo a nota da Sesau, durante o fim de semana representantes da Secretaria visitarão as UPAs e os Postos de Saúde para avaliar a extensão da paralisação, e que na segunda-feira (17/08) irá tomar todas as providências cabíveis.

Segundo o Sinmed/MS, a principal reivindicação não é o reajuste anual, e que o problema são os constantes descumprimentos por parte do Poder Público de prazos estabelecidos em acordos firmados anteriormente entre o Sindicato e a Prefeitura.

A primeira greve dos médicos em Campo Grande aconteceu no dia 6 de maio deste ano, quando os pagamentos de gratificações foram suspensos. A paralisação durou cerca de uma semana.

Em menos de uma semana depois, os profissionais voltaram a ‘cruzar os braços’, porque o acordo firmado anteriormente com a Prefeitura não havia sido cumprido. Essa nova paralisação durou cerca de 20 dias.

Com informações das Assessorias do Sinmed/MS e da Sesau

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